Solitária espanhola
A terra gira ao contrário,
um negro quasi-interrogatório,
a minha morte pelo mistério,
coberto por falso laudatório.
Estou alegre por viver,
e triste por estar sózinho,
que me atrai com saudade,
para um ciclo infinito.
Adoecido pela contradição,
agarrado à cama da modorra,
preso por detrás de vitrais,
que me mantêm em coma.
Os anos passam a fio,
os ecos saiem das catedrais,
é o elogio do repique do sino,
de quem vive no meio de ideais.
A escolha livre e própria,
só me aproxima do vazio,
a constante tendência fria,
por caminhos sem desígnio.
Submited by
Lunes, Abril 2, 2012 - 18:16
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2462 reads
other contents of psdc
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamientos | Stream | 0 | 1.306 | 04/02/2012 - 18:22 | Inglés | |
Ministério da Poesia/Meditación | Solitária espanhola | 0 | 839 | 04/02/2012 - 18:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Meditación | Solitária espanhola | 0 | 708 | 04/02/2012 - 18:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Meditación | Solitária espanhola | 0 | 763 | 04/02/2012 - 18:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Meditación | Solitária espanhola | 0 | 2.462 | 04/02/2012 - 18:16 | Inglés | |
Poesia/Aforismo | Amanhã, Amanhã | 1 | 915 | 02/24/2010 - 20:08 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | Amanhã, amanhã | 1 | 870 | 02/24/2010 - 02:57 | Portuguese |
Add comment