Solitária espanhola
A terra gira ao contrário,
um negro quasi-interrogatório,
a minha morte pelo mistério,
coberto por falso laudatório.
Estou alegre por viver,
e triste por estar sózinho,
que me atrai com saudade,
para um ciclo infinito.
Adoecido pela contradição,
agarrado à cama da modorra,
preso por detrás de vitrais,
que me mantêm em coma.
Os anos passam a fio,
os ecos saiem das catedrais,
é o elogio do repique do sino,
de quem vive no meio de ideais.
A escolha livre e própria,
só me aproxima do vazio,
a constante tendência fria,
por caminhos sem desígnio.
Submited by
Monday, April 2, 2012 - 18:16
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2088 reads
other contents of psdc
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Thoughts | Stream | 0 | 1.123 | 04/02/2012 - 18:22 | English | |
Ministério da Poesia/Meditation | Solitária espanhola | 0 | 698 | 04/02/2012 - 18:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Meditation | Solitária espanhola | 0 | 585 | 04/02/2012 - 18:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Meditation | Solitária espanhola | 0 | 631 | 04/02/2012 - 18:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Meditation | Solitária espanhola | 0 | 2.088 | 04/02/2012 - 18:16 | English | |
Poesia/Aphorism | Amanhã, Amanhã | 1 | 799 | 02/24/2010 - 20:08 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | Amanhã, amanhã | 1 | 756 | 02/24/2010 - 02:57 | Portuguese |
Add comment