Lembras-te quando tinhas outro corpo.

Lembras quando tinhas outro corpo?! Agora desculpas a razão de ter o velho corpo com a solidão. Se num momento a paixão te viesse á vida como a fruta ao pomar e na pronúncia mais comum te dissesse num tímido apertar de mãos:
- Maria! Eu gosto muito de ti, amo-te, caralhos me fodam como vou fazer bonito a tua vida. Tu não és velha, velhos são os dias. O sentir, o falar dá um aperto, motivo de fugir para a nossa árvore, a invenção da nossa natureza, pede á terra que te dê um abraço e perdoa aos homens.
Lobo 07

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Sábado, Mayo 30, 2009 - 18:50

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lobo

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Re: Lembras-te quando tinhas outro corpo.

Bom poema, gostei de ler! :-)

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