HISTÓRIA DE AMOR




História de amor

 

 

Flamante, é o amor que ela lhe tem,

E nos seus olhos não vê mais ninguém,

Ele, olha para ela e vai andando,

Indiferente ao amor que ela sente,

Desconhece a chama tão ardente

Que no seu coração vai palpitando.

 

A sua louçania não passa sem um olhar,

É tão exuberante no seu caminhar,

Galanteios e desejos corporais,

Vão na cabeça das hordas masculinas,

E até inveja nas hordas femininas

Que a deixam inquietante até demais.

 

O seu olhar apenas aponta para um só amor,

Aquele que passa por ela e lhe causa dor,

Por não ser correspondida como pensa,

Entristece – a mas ela é persistente,

Quer satisfazer o seu coração que não mente,

E luta pelo amor que não a compensa.

 

Um rasto de vento derruba – a e cai no chão,

Entre ais, queixumes e desolação,

Repentinamente o amor misterioso aparece,

Dá – lhe a mão e agarra o seu ser,

Os seus olhos lânguidos, parecem não ver,

Olham para ele abraça – o e desfalece.

 

Acorda na cama de quem ela deseja tanto,

Parecendo mentira, desata num pranto,

O seu amor seca – lhe as lágrimas, beija – lhe rosto,

Sorri para ele, é o seu príncipe encantado,

E repentinamente se sente por ela abraçado,

E ele retribui com todo o seu amor no seu rosto.

 

Um amor quase impossível se tornou realidade,

Bendito seja o vento que trouxe a felicidade,

Cair no chão nem sempre é pouca sorte,

Pois as flores nascem todas do chão,

Exalam perfume que enche o nosso coração,

E torna o amor ainda mais forte.

 

 

 

 

 

Tavira, 10 de Agosto de 2009 – Estêvão

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Martes, Diciembre 25, 2012 - 12:27

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José Custódio Estêvão

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