QUASE NADA

QUASE NADA

Perco-me nas encostas da minha mente,porque julgava fácil
amar-te
mas, enganei-me mais uma vez contigo, paixão.

Julguei viver de novo mas estou cansada de
mentiras e abandonos.
A qualquer momento queria mudar esta forma de te
querer, mas a fenda inunda-me a noite
e sinto o rio inundar-me
de lágrimas.

Que brisa de desengano é esta, que penetra tão vazio
tão inutil na intimidade dum sorriso?
Verdade não existe nas regras que vives, e
maltratas a outra face que te dei.
Ontem corri em busca duma canção diferente
na intimidade duma paixão,
mas hoje não te quero mais.

Na rosa delicada ofereci meu encanto,
no acetinado do beijo ofereceste-me a solidão.

De que te vestes oh felicidade que perturbas meu
jardim de ternura, e me levas em fantásticos sonhos
num unico desejo de amar.

Porque vivo em quimeras e nas injustiças que
me afagam num minuto, se ontem vi
no meu sonho a minha rosa desabrochando
tão lentamente, como um desenho que
pinto em tela colorida de tantas promessas?

Ah, a harpa da vida toca uma melodia
tão ricamente embalada por ti, quando
te procuro e encontro, mas são tantos os minutos que te espero.
Onde escondes o teu violino que me cantou
uma canção tão subtil e poderosa, onde?

Não te quero mais, mas espero por ti...para sempre.

Simplesmente, um sol nas asas da ternura...
Simplesmente, um sorriso
Simplesmente...tu e eu...

Amália LOPES

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Lunes, Julio 6, 2009 - 19:48

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Re: QUASE NADA

Bonito poema, gostei de ler! :-)

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