QUANTO BASTE …

Lágrimas como brita grossa

no fundo de um rio.

Grossa vista,

vista a conquistar o que conquista,

a tocar a Terra à vista

de um lugar escondido

no pisca-pisca de uma pestana.

Alambique de verdades,

de ais e saudades,

de dores

onde o poema se despista… e o verbo apita.

Relógio de traseiras,

de farpas e fronteiras,

de horas e voltas,

de partidas inteiras.

Suores de idas soltas

por fumos e fogueiras.

Cartazes… luzes e multidão,

gritos que correm até serem silêncio.

Pensamento mapeado de fugazes ventos,

de espreitares do infinito,

de insónias quanto baste e despertares.
.
.
.
.

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Lunes, Junio 10, 2013 - 20:23

Poesia :

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Henrique

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