FAÍSCAS NA ESCURIDÃO …

Paranóias fáceis,

aterradas a pairar pelo ar
de tanto silêncio,

ventos de pó e nadas

desenterrados de terra e tempo,

pés de entanto
sobre ossadas do passado, 

casacão de momentos
cujo fado encasaca os gritos,

descanso de sonos,
de andares
e fitos,

lugar de sem donos,

de sem lugar,
de sem prantos,

brancos sentires

como faíscas na escuridão.
.
.
.
.

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Martes, Junio 18, 2013 - 21:52

Poesia :

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Henrique

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