CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
VOCIFERAM VOZES LÚCIFERES
Gritos
sincopados
pagodeiam anuências gagas
que desbastam o nunca do meu olhar.
Vociferam
vozes Lúciferes
que untam calendários
de dor com horrores vedados
no escuro declamado em fogueira
semelhante à multidão que me esqueceu.
Desprendo-me
do estarei lá que não entendo
sem saber o que é feito de mim
neste poço oral que designa o depois
ditongo atolado de bagas de fés agitadas.
Escolho-me
ramo despido
pelos dialectos da noite
abreviada nua no refúgio da alma
que arde no deserto supliciado pela poesia.
Soletro-me
Ensandecido pela luz
que teima escrever versos de água suja
nos confins do meu ego em remoinhos de pensar.
Tenebrosas
sílabas rasgam a pessoa
que me conheço corpo vil
na ponta do meu lápis ferido
pela calma atroz que me agarra à foz
dos dias que eu só queria ser eu por um dia.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 516 leituras
Add comment
other contents of Henrique
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | DA POESIA | 1 | 9.777 | 05/26/2020 - 23:50 | Português | |
![]() |
Videos/Outros | Já viram o Pedro abrunhosa sem óculos? Pois ora aqui o têm. | 1 | 53.185 | 06/11/2019 - 09:39 | Português |
Poesia/Tristeza | TEUS OLHOS SÃO NADA | 1 | 9.475 | 03/06/2018 - 21:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O INFINITO SEJA O PRINCÍPIO | 4 | 11.164 | 02/28/2018 - 17:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | APALPOS INTERMITENTES | 0 | 9.911 | 02/10/2015 - 22:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | AQUILO QUE O JUÍZO É | 0 | 10.579 | 02/03/2015 - 20:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ISENTO DE AMAR | 0 | 9.381 | 02/02/2015 - 21:08 | Português | |
Poesia/Amor | LUME MAIS DO QUE ACESO | 0 | 9.983 | 02/01/2015 - 22:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PELO TEMPO | 0 | 8.308 | 01/31/2015 - 21:34 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO AMOR | 0 | 8.077 | 01/30/2015 - 21:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SENTIMENTO | 0 | 7.869 | 01/29/2015 - 22:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO PENSAMENTO | 0 | 9.851 | 01/29/2015 - 19:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SONHO | 0 | 7.324 | 01/29/2015 - 01:04 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SILÊNCIO | 0 | 7.980 | 01/29/2015 - 00:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DA CALMA | 0 | 8.156 | 01/28/2015 - 21:27 | Português | |
Poesia/Pensamentos | REPASTO DE ESQUECIMENTO | 0 | 6.418 | 01/27/2015 - 22:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MORRER QUE POR DENTRO DA PELE VIVE | 0 | 9.498 | 01/27/2015 - 16:59 | Português | |
Poesia/Aforismo | NENHUMA MULTIDÃO O SERÁ | 0 | 8.066 | 01/26/2015 - 20:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | SILENCIOSA SOMBRA DE SOLIDÃO | 0 | 8.886 | 01/25/2015 - 22:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MIGALHAS DE SAUDADE | 0 | 8.515 | 01/22/2015 - 22:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O AMOR SEMEIA E COLHE A SOLIDÃO | 0 | 7.501 | 01/21/2015 - 18:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PALAVRAS À LUPA | 0 | 7.319 | 01/20/2015 - 19:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MADRESSILVA | 0 | 6.259 | 01/19/2015 - 21:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NA SOLIDÃO | 0 | 9.698 | 01/17/2015 - 23:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | LÁPIS DE SER | 0 | 9.467 | 01/16/2015 - 20:47 | Português |
Comentários
Re: VOCIFERAM VOZES LÚCIFERES
Apenas gosto de ler, não tenho base para criticar ninguém, mas tenho para mim, que estes foram os versos mais poéticos que li de sua pessoa até o momento. Conseguiu de certa forma criar um ritmo diferente e forte. És favorito.
Anita
Re: VOCIFERAM VOZES LÚCIFERES
teu poema me lembrou Voxifera, do Era
Re: VOCIFERAM VOZES LÚCIFERES
Gostei imensamente deste cavernoso poema. eheh...
(desculpe a brincadeira)
Parabéns, muito bom.
Um abraço,
REF
Re: VOCIFERAM VOZES LÚCIFERES
Henrique,
Gostei de tua poesia, especilament os versos abaixo:
"Escolho-me
ramo despido
pelos dialectos da noite
abreviada nua no refúgio da alma
que arde no deserto supliciado pela poesia."
bjs :-)