Á beira-mar

Os seixos invadiram a praia como lapas benignas a expandiram o seu império de solidões próximas.
As gaivotas limparam o céu da sua natureza densa e negra deixando como rastro um magnífico céu azul a cobrir-se de Primaveras distantes.

Os búzios terminaram o seu ciclo de vida e os anjos recolheram seus brancos tecidos para formas novos calcários de pureza árida.
As escarpas refugiaram as últimas cruzes de um óbito não confirmada á minha alma enterrada nos confins da gruta.

A lua fez descer a maré e revelou a princesa do meu Oceano, da minha sombra e do meu coração entregue a Apolo.
De onde partiu uma caravela á procura do sangue que se derramou na praia do nosso último beijo.

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Miércoles, Agosto 12, 2009 - 10:57

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angelofdeath

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Comentarios

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Re: Á beira-mar

Humildemente e como mero crítico; desculpa-me a franqueza, mas não fez grande sentido, nem tão pouco faz jus ao que escreves,este poema.
Senti um esforço metafórico que não atingiu a sua plenitude...

Abraço

Marco

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Re: Á beira-mar

Que lindo!!!

Destaco:

"A lua fez descer a maré e revelou a princesa do meu Oceano, da minha sombra e do meu coração entregue a Apolo.
De onde partiu uma caravela á procura do sangue que se derramou na praia do nosso último beijo."

Magnifico...

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