POETA UNIVERSAL

Acima de mim nada mais havia que atros finais extremos.
Meu vulnerável corpo sofria o atrito do ar nas vertiginosas
viagens nos mares etéreos em minha nau sem vela ou remos.
Não tinha tempo para avaliar as minhas falhas desastrosas.

Fraco, gutural, quase inaudível, definhando nas profundezas,
foi que ouvi um pedido de socorro em um  canto do universo.
Naufragado em plasmas estelares, pleno de dúvidas e certezas,
salvei um poeta, que nadava no éter e arrancava dali um verso.

J. Thamiel
Guarulhos, 28.11.17
02:04h

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Martes, Noviembre 28, 2017 - 15:15

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J. Thamiel

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