Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 13482 reads
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío |
Idioma | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ministério da Poesia/General | Um pouco de Tu-do | 0 | 3.592 | 03/05/2018 - 11:26 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Atravessar-te em festa. | 0 | 2.677 | 03/03/2018 - 22:39 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Morcego ou Gente | 0 | 3.671 | 03/03/2018 - 22:01 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | João Sente-Sóis. | 1 | 2.799 | 03/03/2018 - 17:51 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Imagino Qu’inda o amo. | 0 | 2.703 | 03/03/2018 - 13:58 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | O Homem é isto. | 0 | 1.986 | 03/03/2018 - 13:52 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A tasca dos abissais… | 0 | 1.503 | 03/02/2018 - 18:09 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Zé Luís-Filho… | 0 | 3.466 | 03/02/2018 - 17:37 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aforismo | Tal me fez Pessoa | 1 | 4.988 | 03/01/2018 - 18:45 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aforismo | procissão | 1 | 9.510 | 03/01/2018 - 18:00 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aforismo | o corvo (adaptado) | 1 | 10.116 | 03/01/2018 - 17:39 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aforismo | greve | 1 | 4.540 | 03/01/2018 - 17:31 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Dedicada | nunca os dEUSES | 1 | 3.018 | 03/01/2018 - 17:11 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | quase | 1 | 7.168 | 03/01/2018 - 16:10 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Amistad | sei | 1 | 6.249 | 03/01/2018 - 13:51 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Tristeza | inspiração | 1 | 8.351 | 03/01/2018 - 12:31 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | quase | 1 | 13.800 | 03/01/2018 - 11:10 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aforismo | a um deus anão | 1 | 9.315 | 03/01/2018 - 11:09 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Gautama | 1 | 4.000 | 03/01/2018 - 11:08 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | desafia-me | 1 | 7.634 | 03/01/2018 - 11:08 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aforismo | travesti | 1 | 5.915 | 03/01/2018 - 11:07 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aforismo | payote | 1 | 6.752 | 03/01/2018 - 11:07 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | leve | 1 | 4.145 | 03/01/2018 - 11:06 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Aforismo | juntei sobra | 1 | 7.312 | 03/01/2018 - 11:05 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/Fantasía | tarou | 1 | 23.268 | 03/01/2018 - 11:05 | Portuguese |
Comentarios
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…