Tão livre quanto prisioneiro…

Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 14898 reads
Add comment
other contents of Joel
| Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío |
Idioma | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ministério da Poesia/General | Do avesso | 19 | 3.515 | 12/30/2025 - 16:26 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | “Hannibal ad Portus” | 14 | 4.386 | 12/30/2025 - 10:06 | Portuguese | |
| Poesia/General | “Mea Culpa” | 30 | 3.821 | 12/30/2025 - 10:05 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Doa a quem doa, o doer … | 67 | 4.755 | 12/30/2025 - 10:04 | Portuguese | |
| Poesia/General | “Falar é ter demasiada consideração pelos outros” | 60 | 3.352 | 12/30/2025 - 10:02 | Portuguese | |
| Poesia/General | A verdade por promessa | 29 | 3.098 | 12/30/2025 - 10:02 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | As palavras apaixonam-me | 46 | 4.354 | 12/30/2025 - 10:01 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Com’um grito | 38 | 3.856 | 12/30/2025 - 10:00 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Do que tenho dito … | 27 | 4.211 | 12/30/2025 - 09:59 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Pouco sei, pouco faço | 34 | 2.991 | 12/30/2025 - 09:58 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Neruda Passáro | 23 | 4.586 | 12/30/2025 - 09:58 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Má Casta | 21 | 4.408 | 12/30/2025 - 09:56 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Se eu fosse eu | 20 | 2.576 | 12/30/2025 - 09:55 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A importância de estar … | 16 | 3.612 | 12/30/2025 - 09:55 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A dança continua | 13 | 6.665 | 12/30/2025 - 09:54 | Portuguese | |
| Poesia/General | Água turva e limpa | 28 | 400 | 12/11/2025 - 21:26 | Portuguese | |
| Poesia/General | Escrever é pra mim outra coisa | 26 | 737 | 12/11/2025 - 21:24 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Mãos que incendeiam sóis, | 18 | 247 | 12/11/2025 - 21:23 | Portuguese | |
| Poesia/General | A morte tempera-se a frio | 18 | 278 | 12/11/2025 - 21:21 | Portuguese | |
| Poesia/General | Atrai-me o medo | 33 | 363 | 12/11/2025 - 21:21 | Portuguese | |
| Poesia/General | Não sendo águas | 23 | 138 | 12/11/2025 - 21:20 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Nunca fiz senão sonhar | 27 | 357 | 12/11/2025 - 21:19 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | O Ser Português | 29 | 331 | 12/11/2025 - 21:18 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Sou homem de pouca fé, | 25 | 353 | 12/11/2025 - 21:18 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Às vezes vejo o passar do tempo, | 19 | 293 | 12/11/2025 - 21:17 | Portuguese |






Comentarios
.
.
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,