Preso…

E tudo volta ao que era, sem nada que acontecesse.
A tarde calma, a eterna calma de que se adormece
Na suposta impressão de quem nada sente,
O grão de pó que pousa na estrada de terra, inerte,

A miragem do que de real existe, indefinida como sempre,
A lua cheia que aparece e depois desaparece indiferente;
-Não viesse o amanhã, eu seria imponderável no que sinto,
Como se uma descoberta nova, fosse o pensamento

E, se sei que existe uma razão para tudo o que acontece,
Até mesmo na inacção ou na vontade presa ao destino
Ainda viajaria de vida em vida, fiel a uma incompleta prece.
“E tudo volta ao que era…” tudo se repete no sonho…

(Na tarde calma, na eterna calma de que se adormece.)

Jorge Santos (09/2011)
http://joel-matos.blogspot.com

Submited by

Lunes, Marzo 5, 2018 - 18:06

Ministério da Poesia :

Su voto: Nada Promedio: 5 (1 vote)

Joel

Imagen de Joel
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 7 semanas 1 día
Integró: 12/20/2009
Posts:
Points: 42284

Comentarios

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

sei que existe uma razão para

sei que existe uma razão para tudo o que acontece,

Imagen de Joel

E tudo volta ao que era, sem nada que acontecesse.

E tudo volta ao que era, sem nada que acontecesse.

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Joel

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Prosas/Otros Mad'In China... 0 4.066 11/18/2013 - 11:08 Portuguese
Poesia/General Lágrimas de Pedra... 0 3.154 11/18/2013 - 11:06 Portuguese
Poesia/General Pleno de sonhos 0 2.786 11/18/2013 - 11:04 Portuguese
Poesia/General Deus,que é feito de ti... 0 3.832 11/18/2013 - 11:03 Portuguese
Poesia/General Sei que um demente não pode ser levado a sério... 0 7.259 11/15/2013 - 16:51 Portuguese
Poesia/General A casa dos sonhos 0 3.669 11/15/2013 - 16:50 Portuguese
Poesia/General E já nem certo estou do meu pensamento. 0 4.679 11/15/2013 - 16:49 Portuguese
Poesia/General Como se fosse do céu... seu dono 0 3.702 11/13/2013 - 13:23 Portuguese
Poesia/General Venho assolado p'lo vento Sul 0 4.697 11/13/2013 - 13:22 Portuguese
Poesia/General Ainda hei-de partir por esse mundo fora montado na alma d'algum estivador 0 4.275 11/13/2013 - 13:21 Portuguese
Poesia/General Pressagio 0 4.839 11/12/2013 - 16:27 Portuguese
Poesia/General Dai-me esperança 0 4.713 11/12/2013 - 16:26 Portuguese
Poesia/General Quando eu morrer actor 0 3.167 11/12/2013 - 16:25 Portuguese
Poesia/General Meca e eu 0 2.431 11/08/2013 - 11:08 Portuguese
Poesia/General Quem 0 3.162 11/08/2013 - 11:07 Portuguese
Poesia/General houve tempos 0 3.286 11/08/2013 - 11:05 Portuguese
Prosas/Otros GR 11 (14 dias) correndo de Irun a Cap de Creus 0 5.294 11/07/2013 - 16:37 Portuguese
Prosas/Otros O regressO 1 6.665 11/07/2013 - 16:34 Portuguese
Prosas/Otros Mad'in China 0 5.043 11/07/2013 - 16:31 Portuguese
Poesia/General Tenho escrito demasiado em horas postas 2 3.520 11/07/2013 - 12:59 Portuguese
Poesia/General Vivesse eu... 0 5.895 11/07/2013 - 12:31 Portuguese
Poesia/General Na cidade fantasma... 0 2.458 11/07/2013 - 12:30 Portuguese
Poesia/General Pudesse eu 0 2.691 11/07/2013 - 12:29 Portuguese
Poesia/General Quando eu morrer actor 0 2.534 02/16/2013 - 23:02 Portuguese
Poesia/General O que é emoção e o que não o é... 0 4.711 02/16/2013 - 23:01 Portuguese