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Quando eu morrer actor

Anónimo o que recito mas não o que aceito,
Como meu, anónimo o que visto doutrem e dispo,
Alegando meu porém, anónimo tatuado por delito,
No peito, anónimo tenho todo o meu falso corpo.

Nada me ocorre que não seja d’outrem,
Sou a aragem do logro que percorre a tumba
Dum morto, dando vida aos que jazem e aos que sobrevivem,
Faço parte dessa paisagem lobrega e romba

E de que, os pertences escritos rouba
Aos notáveis mortos, um pilhador de túmulos,
A eito, profanador até do sagrado kaaba…
Ignoto o suor dos meus impuros poros…

E o acto de escrita pouco lógica e de louco…
Se nem, o colchão em que me deito, é meu… o poluto
Fato, roubado no museu teutónico.
Por isso, quando eu morrer actor,

Jamais a noite se tingirá de luto preto…

Joel matos (01/2013)
http://namastibetpoems.blogspot.com

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sábado, fevereiro 16, 2013 - 22:02

Poesia :

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Joel

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