Gate Closed

Gate closed

Na finita pequenez que sou,
Meu corpo é uma noite sem estrelas
E minha mente uma Terra iluminada
Sob o olhar distante que fixa ambas as coisas,

Como o que se não vê mas sente nas telas;
Essa consciência que quer que oiças
Que toda a pedra brilha laminada
Porque o Homem o pensou.

É nesse prodígio de pensar,
Vício exalando-se do meu corpo,
Que se encontra o meu pesar:

A minha fé é um homem afogado morto
Que não coube na arca de Noé,
E Deus é só uma palavra; é isso que é.

Bjs e abs
Marco Dias
28/08/09

Submited by

Domingo, Agosto 30, 2009 - 17:10

Poesia :

Sin votos aún

marcodias

Imagen de marcodias
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 11 años 22 semanas
Integró: 04/25/2009
Posts:
Points: 971

Comentarios

Imagen de clayton

Re: Gate Closed

Penso e reflito no poema, a minha fé é muito mais, respeito teus ideais, admiro tewu poema, mas empresto-te a minha fé, para que vá muito além do que é isso que é, alem da arca de Noé, até Deus, palavra de fé... Abraço Marcos

Imagen de marcodias

Re: Gate Closed

Sabes clayton; ainda bem que somos todos diferentes;
é isso que nos faz evoluir como seres humanos, mas infelizmente é-me impossível acreditar em algo
tão débil e controverso como a mensagem dos evangelhos.
São belos textos poéticos para uma época em que o Homem vivia na escuridão...tantos anos volvidos depois, com tanta luz...só um milagre me faria duvidar
daquilo que canto.
Como sempre é um prazer ler os teus comentários.
Abraço

Imagen de Isabor

Re: Gate Closed

Isso é que é um belo poema. Penso que um homem se torna imenso quando sabe da sua finitude e pequenez. Destaco esse verso:
a finita pequenez que sou, Meu corpo é uma noite sem estrelas E minha mente uma Terra iluminada Sob o olhar distante que fixa ambas as coisas,
Gostei imenso.
Abraço,
Isabor.

Imagen de marcodias

Re: Gate Closed

Agradeço o teu comentário.
Sabes, durante muitos anos julguei que
aceitar a nossa efemeridade era sinónimo de fraqueza
de desilusão, mas não, é andar para frente...
abraço

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of marcodias

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Meditación Gate Closed 4 562 08/31/2009 - 22:25 Portuguese
Poesia/Amor Poema para reflectires - in Livro da Horas Vagas 13 753 08/30/2009 - 17:39 Portuguese
Poesia/Desilusión O jogo 3 658 08/23/2009 - 23:30 Portuguese
Poesia/Meditación Ajudar ou lucrar? 6 767 08/22/2009 - 21:33 Portuguese
Poesia/Meditación Espanta-espírito 13 906 08/22/2009 - 13:19 Portuguese
Poesia/Meditación O elixir da vida 3 441 08/19/2009 - 18:29 Portuguese
Poesia/General Contradigo minha criação - in - Livro das horas vagas 5 756 08/17/2009 - 22:37 Portuguese
Poesia/Desilusión O homem vazio 10 608 08/17/2009 - 21:18 Portuguese
Poesia/Meditación Crisálida 2 561 08/15/2009 - 19:33 Portuguese
Poesia/Amor Dança Bêbeda - in - Livro das Horas Vagas 4 581 08/14/2009 - 14:42 Portuguese
Poesia/Meditación As ideias e eu? 5 863 08/14/2009 - 11:33 Portuguese
Poesia/Meditación Teorema 9 645 08/12/2009 - 19:32 Portuguese
Poesia/Desilusión Querer morrer não ajuda nem resolve 7 545 08/09/2009 - 03:12 Portuguese
Poesia/Dedicada Canto à tenra idade 5 619 08/07/2009 - 00:00 Portuguese
Poesia/Desilusión Porque somos? 6 696 08/06/2009 - 23:57 Portuguese
Poesia/Desilusión Transformação eterna 3 392 08/02/2009 - 13:34 Portuguese
Poesia/Desilusión Sexo 7 497 08/01/2009 - 17:22 Portuguese
Poesia/Desilusión Utopia da igualdade 3 885 08/01/2009 - 14:44 Portuguese
Poesia/Desilusión Tudo ou nada? 3 552 07/31/2009 - 23:06 Portuguese
Poesia/Desilusión Derradeira viagem 11 548 07/31/2009 - 22:13 Portuguese
Poesia/Desilusión Sem princípio nem fim 4 682 07/30/2009 - 20:18 Portuguese
Poesia/Meditación Talma - adagio 1 852 07/23/2009 - 01:53 Portuguese
Poesia/Canción Incerta solidão - ensaio 4 601 07/23/2009 - 01:40 Portuguese
Poesia/Amor A revolta 6 926 07/22/2009 - 09:01 Portuguese
Poesia/Desilusión Caça aos gambozinos 3 702 07/20/2009 - 23:38 Portuguese