Ao derramar poeira de luto na cabeça

Por dias e noites seguidas
As idosas não contiveram os gritos
Os anciões lamentavam
As jovens arrancaram os cabelos
Ouvia-se o som das flautas
Homens chorando e mulheres
Sem motivos para sorrir
Ao derramar poeira de luto na cabeça
Garras nos seios
Garras nos olhos
Sangue nas veias
Por dias e noites intermináveis
Prantearam e enterraram seus mortos
E muitos ficam estendidos pelo chão.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

Sábado, Abril 3, 2021 - 13:24

Poesia :

Sin votos aún

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 1 día 22 horas
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 16736

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Tristeza Falta de você 1 3.512 05/20/2009 - 13:37 Portuguese
Poesia/Amor Tal qual um peregrino 1 2.070 05/15/2009 - 22:20 Portuguese
Poesia/Tristeza Deserto 3 2.843 05/14/2009 - 09:53 Portuguese
Poesia/Aforismo Coração Sólido 1 2.459 05/05/2009 - 13:24 Portuguese
Poesia/Amor Incertezas 1 1.623 04/30/2009 - 19:35 Portuguese
Poesia/General Regresso 1 1.599 04/30/2009 - 00:34 Portuguese
Poesia/Amor Razão de amar 2 1.598 04/28/2009 - 18:36 Portuguese
Poesia/Amor O Grito 1 1.346 04/23/2009 - 00:35 Portuguese