Voz antiga e eterna

Nos confins da terra vasta e serena, 
As lembranças dos homens seguem misteriosas e simplórias. 
Nas cidades que dançam e nas que lamentam, 
Há murmúrios antigos, contos e histórias. 

Olhando com os olhos da antiguidade, 
O mundo é um espelho de ilusões e verdades. 
Reflete os desejos, os medos, os dias idos, 
E nos lembra das marcas de passos perdidos. 

No silêncio da noite, na calada do dia, 
Emerge a percepção, clara e fria. 
Existe uma voz, sussurrando na brisa, 
Que ninguém quer ouvir, mas insiste, precisa. 

Ela canta os segredos, as dores esquecidas, 
As promessas quebradas, as vidas partidas. 
Mas, também, entoa esperanças e sonhos, 
E nos envolve em seus laços tristonhos. 

Os viveiros dos homens, na dança do tempo, 
Guardam memórias, sentimentos e vento. 
Mas o eco dessa voz, tão antiga e pura, 
É o chamado da alma, a eterna aventura. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Lunes, Agosto 21, 2023 - 18:58

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