O último poema do rinoceronte

O intenso segredo da alma é vívido 
Nada se conforma ao que não existe mais 
Balas de prata atiradas ao ar 
Provocam a fúria de pássaros selvagens 
Enquanto folhas são lançadas por terra. 

Nós ficamos muito tempo sozinhos 
Sem ter uma escolha certa a fazer 
Nos pântanos onde se escondem os crocodilos 
Ninguém ousa colocar os pés encardidos 
Porque sabem o que os esperam. 

Existe um livro para os perdidos 
Uma canção considerada tola demais 
Que foi proibida de ser cantada 
O último poema do rinoceronte 
Que tem o poder de encantar as mentes. 

Os versos nele contido é surreal 
Capaz de tirar qualquer um da zona de conforto 
Nele o deus morre se não souber dançar 
E borboletas voam sem terem asas coloridas 
Porque tudo é diferente do que pensamos. 

Conta a verdadeira história 
De uma geração que não existe mais 
Revela a incrível história dos homens 
Que tentaram esconder o buraco sem fim 
Que termina no fundo do abismo. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Lunes, Enero 29, 2024 - 19:10

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