As distâncias do mundo

Tudo bem que você não me convenceu
Não acreditei em suas loucas teorias
O fim do mundo não pode ser agora
O círculo da existência pode se renovar
Quem pode conhecer as distâncias do mundo
Sem perder um pouco de sua sanidade mental?

Estão fabricando coroas de espinhos
Construindo balas de borracha
Mas nunca foi a minha intenção
Arrumar encrenca com quem quer que seja
Então, por que estão caminhando para isto?
Por que desejam desafiar o absurdo?

Ninguém percebeu o que está acontecendo
Não veem a instalação dos microchips
Não se atentam para o controle absoluto
Preferem ficar rindo de piadas bobas nas redes
Como se o mundo fosse um contos de fadas
Onde todos são felizes no final.

Deita na cama e espera por um novo dia
Sem saber que o horário das visitas indesejadas
Ainda não chegou ao fim outrora imaginado
E o caos espera de braços abertos
Logo que o novo dia surgir no horizonte
Então dobra os lençóis e ajeita o travesseiro.

Na imaginação fértil de um sonhador
Existe um mundo cheio de coisas lindas
De sorrisos contemplados pela felicidade plena
Mas, na realidade não é bem assim,
Apenas percebe-se que são escravos da mentira
Emaranhando almas sorvidas pela ilusão.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Domingo, Junio 16, 2024 - 12:08

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