Decaimento

Decresço.
Do ínfimo ponto a que chamam alma
Sobram réstias de véus rasgados,
Antros molestados por térmitas
Da carne.

Floresço.
Que com pétalas murchas
Movo mundos mortos em dor,
Donde os gritos são cantos de musas
E Parcas.

Vivo.
Sabe a vida o que é viver
De crânio em mãos se a questão
Por saber é ser ou não ser,
Que não sou.

E morro.
Se não é a imortalidade que oiço,
Insanidade de mente caída
Esta que mendiga migalhas
Ao coração.

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Jueves, Octubre 29, 2009 - 21:03

Poesia :

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Leto

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Comentarios

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Re: Decaimento

Muito obrigada a ambos ^^

Abraços!

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Re: Decaimento

Gostei deste poema!

Parabéns,
Um abraço,
REF

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