Rumor

ainda te posso ouvir,
ao longe,
perto do soluçar híbrido
do vento que ampara
os quereres que todos
matamos de quando em vez,...

estás a professar a
placidez dos momentos perfumados,
do nada que
gostamos de traduzir
em leituras de escritos
indecifráveis,...

permanecemos aqui,
à espera do lavar da cara
do tempo que sirva para que
outro momento mate o que
queremos deixar por baixo do vórtice
da intensidade que nos mata,...

desconheço pormenores de como desenhar com
mais intensidade o que
vejo na escuridão da minha mente,
para que entendas finalmente como soluço
com o passar dos segundos,
esperando que a dor
que me enforca,...

deixe a herança que
estirpa cair no prato pequenas
migalhas de ácido decifrador dos
olhos que foste perdendo com o
caminhar inexorável do
que escrevias,
pensando assim poder
interpretar o que de mim
foste apenas conhecendo....

Submited by

Sábado, Octubre 31, 2009 - 19:42

Poesia :

Sin votos aún

bulletproof

Imagen de bulletproof
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 7 años 17 semanas
Integró: 07/17/2009
Posts:
Points: 329

Comentarios

Imagen de MarneDulinski

Re: Rumor

bulletproff!
Rumor

Lindo, gostei!
MarneDulinski

Imagen de bulletproof

Re: Rumor

Os rumores existem para desagradar, ou agradar.
Ainda bem que este agradou.

Ainda bem...

:-)

Imagen de jopeman

Re: Rumor

Mto bom
Destaco
"ainda te posso ouvir,
ao longe,
perto do soluçar híbrido
do vento que ampara
os quereres que todos
matamos de quando em vez,...

desconheço pormenores de como desenhar com
mais intensidade o que
vejo na escuridão da minha mente,
para que entendas finalmente como soluço
com o passar dos segundos,
esperando que a dor
que me enforca,..."

Adorei
Abraço

Imagen de Anonymous

Re: Rumor

Excelente poema!
Seguramente um dos mais belos
que li por aqui...
Vóny Ferreira

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Rumor

Boa poesia.

Um abraço,
REF

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of bulletproof

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Fantasía Foi às putas 0 610 11/17/2010 - 22:53 Portuguese
Poesia/Fantasía Mónico Leu o Whisky 0 703 11/17/2010 - 22:47 Portuguese
Poesia/Meditación Solidão de cristal 2 259 08/20/2010 - 19:36 Portuguese
Poesia/Desilusión Palavra (letra e obra) 2 393 08/20/2010 - 19:18 Portuguese
Poesia/Fantasía Tímidas concepções masculinas sobre as mulheres 3 374 08/19/2010 - 08:02 Portuguese
Poesia/Meditación Amor sem segundas vistas 1 528 08/12/2010 - 13:00 Portuguese
Poesia/Meditación ....nada saber porque assim o desejo 3 349 08/11/2010 - 17:43 Portuguese
Poesia/Desilusión Sabes quando não se sabe escrever e se tenta? 3 405 08/11/2010 - 17:41 Portuguese
Poesia/Meditación Fado agudo do tímido acabrunhado... 1 425 06/15/2010 - 19:23 Portuguese
Poesia/Pensamientos Entranho-me na terra aos poucos.... 3 392 06/13/2010 - 22:21 Portuguese
Poesia/Dedicada Poema de mãe para um pai que ainda aprende 2 419 06/09/2010 - 17:12 Portuguese
Prosas/Fábula Frisado 0 778 04/22/2010 - 13:51 Portuguese
Poesia/Dedicada Menina mulher inquieta 5 317 04/12/2010 - 15:33 Portuguese
Poesia/Desilusión Meninos-pêndulo 1 378 04/01/2010 - 17:52 Portuguese
Poesia/Meditación Sair à rua como um tímido... 2 340 03/28/2010 - 16:46 Portuguese
Poesia/Tristeza Poeta sente-se mal e morre 2 331 03/26/2010 - 18:26 Portuguese
Poesia/Intervención da palma da alma 3 447 03/12/2010 - 17:34 Portuguese
Poesia/Desilusión Rios de flauta de pan 4 350 03/12/2010 - 17:30 Portuguese
Poesia/Desilusión Senhora desfeita por equívocos 1 356 02/27/2010 - 19:20 Portuguese
Poesia/Amor O amor disse-se assim 6 358 02/27/2010 - 09:58 Portuguese
Poesia/Desilusión Romance invariavelmente mau e afanoso 1 418 02/19/2010 - 23:19 Portuguese
Poesia/Meditación enes notas de perder 2 385 02/14/2010 - 14:32 Portuguese
Prosas/Otros O homem que mijava perfume 2 408 02/07/2010 - 21:39 Portuguese
Poesia/Meditación E como se escreve de um fòlego o que nos apoquenta... 2 532 01/31/2010 - 13:39 Portuguese
Prosas/Pensamientos Ficções de sábado à tarde 1 396 01/31/2010 - 02:05 Portuguese