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Solidão de cristal
ainda a tua morte naquela parede,
adormeço com o som descrente do fado de sempre,
o homem que perdeu a infância na sujidade do
copo de vinho de todos
os velhos que conheceu,
guardo-te no tremelicar da perna que não mato,
e na face oculta do sorriso que nunca mais
pintei,
lá fora uma cidade tenta
matar-me comigo a deixar,
tem sido lento este
processo do ar a sumir-se com uma
lentidão mais torturante que
a bala que nunca
mais me visita,
se quero chorar, rio,
se o riso me visita ignoro-o,
não me levas assustadoramente parvo deste
desenrolar de minutos que não leva a lado nenhum,
bastam-me surpresas impossíveis quando
o dia lá fora desdobrar o horizonte para reaparecer,
nunca pedi muito mais
que o pouco que sei poder almejar,
só não quero a solidão de aqui estar a pintar
no invisível....
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Comentários
Re: Solidão de cristal
Pedimos pouco para saborear cada migalha como se fosse um enorme pão de Mafra, do mais saboroso que o forno a lenha coze.
Pão que é bom oferta-se ao vizinho, troca-se uns sons de fome de humanidade...pintar no invisivel é negar a natureza de precisarmos de sentir o outro...
Gostei das ideias!
:-)
Re: Solidão de cristal
Gostava de conseguir decalcar no que já de si representa a realidade esticada. Grande talento. Invejo-o sinceramente.
:-) Obrigado pela passagem na criação acima reescrita