Maria de tantas dores, flores, prazeres

Dores!
Não, não era "das Dores"
A Maria que chegava da feira
Era um torpedo a atingir a têmpora
Nestes tempos de cólera.

Flores!
Não, não era "das Flores"
A Maria que chegava da florista
Era um vaso de azaléia
Nestes tempos de cefaléia.

Prazeres!
Não, era "dos Prazeres"
A Maria que chegava da gafieira
Era um perfume de alfazema
Nestes tempos de insônia.

AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 24 de abril de 2010.

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Sábado, Abril 24, 2010 - 15:16

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Ah, quantas Marias existem

Enviado por AjAraujo el Mié, 04/06/2011 - 01:33.

Ah, quantas Marias existem para nos dar corda à rima?

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Re: Maria de tantas dores, flores, prazeres

Enviado por Henrique el Dom, 04/25/2010 - 16:38.

Prazeres!
Não, era "dos Prazeres"
A Maria que chegava da gafieira
Era um perfume de alfazema
Nestes tempos de insónia.

Criativo e inspirado...

Bom poema!!!

:-)

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