Sangue

O corpo demente
de mente sem dia
Dorme entre nós
no colo de frente
da sua ciência fria

Eu olhei, tanto tanto, para o invisível da pele que esqueci como ela se chama

O coro escorre além
da carne afora
Vai ecoar também, tão bem
a dor de ninguém
do corpo, sem hora

E antes que o canto ilegível em meus lábios se sele, que ele lembre como se ama

Todo som é feito por metade de silêncio.
Só que eu vivo com a unha
E tenho de ferir.

Submited by

Sábado, Junio 19, 2010 - 00:25

Poesia :

Sin votos aún

Dayanne

Imagen de Dayanne
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 14 años 27 semanas
Integró: 05/10/2010
Posts:
Points: 24

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Dayanne

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Fotos/Perfil 3699 0 581 11/24/2010 - 00:58 Portuguese
Poesia/Meditación Sangue 0 492 11/18/2010 - 16:17 Portuguese
Poesia/Canción Figuras de Linguagem 0 526 11/18/2010 - 16:17 Portuguese
Poesia/Erótico Apelo 1 487 06/19/2010 - 22:44 Portuguese
Poesia/Pensamientos Não Conheço Beckett (ou Uma Constatação Idiota) 2 550 05/11/2010 - 09:46 Portuguese