panos e danos

pediu um café bem forte
sem nó no peito, sem conselho
sem delicadeza no verso
delineador ou lápis
adoçou com veneno,
matou a rima a queima roupa
o poema pendeu devagarinho
maculou o café.
algo que nunca se esclareceu...
a palavra morta
escorreu no sentido anti horário
o amor solicitou proteção à testemunha.
a noite esfriou...

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Viernes, Julio 16, 2010 - 17:15

Poesia :

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Lopez

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Comentarios

Imagen de nunomarques

Re: panos e danos

A vida, ao sabor de um café sem açucar, amargo.
Belo poema
Bj
Nuno

Imagen de Lopez

Re: panos e danos p/ nunomarques

Obrigada pelo olhar. bjs

Imagen de Librisscriptaest

Re: panos e danos

Talvez muita gente beba a vida como gosta do café...
Uns forte, outros meio/meio, outros fraco
Uns amargo, outros com açúcar ( meu caso), outros com açúcar sintético (adoçante)...
Gostei de divagar nesta meditação... E de quem gosta do café amrgo tenha mais tendencia pra amargar a vida?
Será o café um indica(dor) do nosso subconsciente e da forma como nos posicionamos no mundo?
Se calhar...
Beijinho grande em ti, Lopez!
Inês

Imagen de Lopez

Re: panos e danos p/ Librisscriptaest

Olha daqui fiquei pensando, que se calhar...
Obrigada pelo perfume. beijo

Imagen de AnaCoelho

Re: panos e danos

Um trago forte sem açucar...com a tua marca inconfundivel.

Beijos

Imagen de Lopez

Re: panos e danos p/ AnaCoelho

Linda Ana, bom te ter por aqui. beijos

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