E se de repente...
(Veritas In Vino)
E se de repente alguém te oferece 1 milhão, o que serias capaz de fazer para o teres?
Sim 1 milhão, aquela quantia!
Assim surgiu a pergunta no meio de uns desmiolados que se juntaram em mais um serão, sem nada para fazer, senão beber.
Cada um defendeu a sua “dama” por entre argumentos e contra-argumentos e, muita gargalhada.
Os ânimos exaltaram-se e como sempre e, apesar de não haver unanimidade, lá nos fizemos ouvir e ouvimos o que cada um tinha para dizer.
Claro, como não podia deixar de ser, defendi meus pontos de vista, assentes no princípio de que não era vendável, mas há medida que o calor aumentava (não sei se pelo efeito do álcool) o meu princípio inabalável ficava cada vez mais frio e sim...tenho um preço!. Não sei o seu valor, nem sei o que estaria disposta a fazer para o obter, mas que tenho um preço lá isso tenho (concluí).
Em diversas situações minha “cotação” tem sido posta no “mercado” e o curioso é que não tinha tido essa percepção até aquele momento em que se levantou a polémica.
Várias imagens em flash se projectaram na minha mente e de facto já tinha me vendido por tudo , já me tinha vendido por nada, assim como já tinha feito “compras” sem no entanto ter usado a dita moeda de troca (dinheiro vivo). Outros valores estiveram na base das negociações: competição, manipulação, risco, ousadia, prazer… Sempre com os mesmos objectivos: o sucesso final (seja lá o que cada um entenda por sucesso).
Sempre tentei olhar os meios para atingir os fins é certo, mas não atiro a primeira pedra.
Acredito que o dinheiro compra interesses, mas não compra sentimentos.
No entanto não pude deixar de questionar a natureza dos meus valores.
Sempre quis crer que sou alguém sem falsas moralidades, mas creio estar revestida pelo estigma dos falsos valores.
Confesso que neste momento seria mais sensato e honesto da minha parte colocar um letreiro com o preçário e, sempre poderia dizer, ok!! Esta é a base da minha licitação ( 1 milhão).
Quem dá mais?
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