Poema Flutuante

O sol arde no asfalto,arde em minha cabeça
Com todos os gases moléculas artificiais da atmosfera
E que atmosfera meu deus!
Todos os sentimentos industrializados que se dissipam pela fumaça
Minhas ideologias criadas em três instantes pra sumirem antes de se tornarem utopias
Conversemos,pois eu não tenho nada a dizer

O sol arde,o caminho arde em poeira
Entra nos olhos e me cega
Nunca me importei mesmo em enxergar
Não vejo mais motivo nem razão,apenas canto
Cantemos,pois a música não te explicação

Sigo assim,escrevendo qualquer coisa
Quero um poema que embale o meu sono,apenas isso
Sem inicio nem sentido
Cansei de poemas de vida e de morte
Eu quero algo que reflita como a vida reflete
Com inicio que não são inícios
E sem lógica nenhuma
Quero a poesia flutuante que me carrega em seus braços
A mágica das palavras sem concordância ou coesão
Apenas palavras soltas feito um livro aberto
Escrever é ilógico
Viver é irracional
Deitemos,pensar na vida é inútil
Ela apenas se articula em nossas veias e se desfaz sem sentindo pela poeira
Carregada pelo vento que segue e se mistura com as palavras que eu apenas me lembro
E que vão ecoando..ecoando..ecoando e se dissipam pra nunca mais serem lembradas
Mas o vento continuará seguindo

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Viernes, Diciembre 18, 2009 - 00:58

Ministério da Poesia :

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FernandaFontesArruda

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