Claro à noite

Iluminem o caminho do morcego...
Sons...Querem sons!
Querem ondas curtas...Curtas!
Mostrem como se faz anoitecer.

Mandem chuvas de luzes, nuvens inquietantes sob luzes atemporais.
Criem índole no vazio espacial; no vácuo entre mente e sentimento.
Apaziguem o corpo tremulo que polui a visão da marquise iluminada...

Noites escuras deixam aparecer o temor de outro abatido.
Distribuem odes ao invés de claro...Canto comum ao só.
E a inerência que, quão irreverente atenta a um espásmo...Pessoa, medo, coragem.

Mas, não se esqueçam dos morcegos...
Alçam vôos e caçam com precisão os pontos relutantes.
Estes descartam as estrelas e a lua; navegantes intrínsecos.

Esclareçam minha dúvida:
Quantas de ti deixarão a existência no pôr-do-sol para receber homenagens desmotivantes de pessoas sem o devido descanço luminoso?