A PEQUENA HISTÓRIA DO HOMEM TOLO, O PEDREIRO CHINÊS E A FLOR

Anedota do pedreiro chinês e a flor

Era uma vez um homem tolo
e uma mulher travessa,
um pedreiro chinês, uma flor
e uma construção no interior do País...

O homem não abriu os olhos,
mas a mulher travessa abriu a flor...
O pedreiro chinês cheirou,
durante longo tempo,
a flor...

A mulher travessa virava massa uma vez por mês...

Até que um dia...

E assim termina a historieta do pedreiro chinês...

Quem gostou, leia mais de uma vez...
Quem não entendeu o sentido leia durante o mês...


SUMÁRIO

Advertência
I. O homem tolo
II. A Flor
III. O pedreiro chinês
IV. O País
V. De como a Flor enganou o homem tolo
VI. A primeira vez
VII. A família da Flor
VIII. A família do homem tolo
IX. A família do pedreiro chinês
X. Como terminou a história?
XI. Outros fatores
XII. Fim


Advertência

Esta história não é verídica. É ficção (fingimento, fantasia, imaginação).
Não é autobiografia. Trata-se de um triângulo amoroso, tema constante do romance oitocentista tão bem estruturado pelo elegante romancista carioca Machado de Assis (1839-1908) entre outros.
Neste caso é um triângulo sonhado, pensado. As personagens não são verdadeiras, ou seja, não existem, são tipos, caricaturas. São guiadas pela pena do autor.
O homem tolo não esconde nada, é simplesmente um homem tolo, distraído.
A mulher travessa é realmente travessa e nada mais! É uma Flor!
O pedreiro chinês não é chinês, não existe, é a criação da imaginação do escritor, não é pessoa viva, e nem morta!
O País (sempre com a letra “P” maiúscula) também não existe e, por isso, não tem nome, não tem espaço físico e, consequentemente, não aparece nos mapas, sendo assim, não está localizado na China.
As famílias são comuns, ou seja, como todas as famílias, compostas de pais, mães, filhos e filhas, irmãos, tios e tias, sobrinhos, primos e primas e cães, etc.
Essa mini-história, esse pequeno texto, essa estrutura de romance, há anos “martelava” na cabeça do redator e, de repente, como que por um encanto, por um momento de inspiração, saltou para o papel.
E aí está!
Boas leituras!
O Autor.
 


                                                                                                                     I
                                                                                                      O HOMEM TOLO

Era uma vez um homem tolo.
Era, realmente, muito tolo o homem tolo.
Tinha trinta anos, nunca tinha casado, nunca tinha noivado, nunca tinha namorado: nunca conhecera uma Flor. Era feliz!...
Era tradicional. Namorou, noivou e, por falta de sorte, casou... Casou, com dúvidas, mas, infelizmente, casou...
Não conhecia a Flor, mesmo assim, teimou; namorou, noivou, teimou e casou...
O casamento ocorreu nos idos de julho, no interior, em uma cidadezinha bem distante.
Casamento comum, as famílias, alguns poucos convidados, uma festa miúda, uma comemoração e, finalmente, os recém-casados partiram em lua-de-mel; lua-de-mel sem brilho, sem graça, sem força, sem prazer, até que tudo aconteceu.
A vida não tinha ação, não tinha movimento, vida comum, sem mudanças.
A casa, ou melhor, o apartamento era pequeno, dois quartos, sala pequena, cozinha, banheiro, área e sem vaga na garagem.
O homem tolo, funcionário público, a Flor também, e assim a vida corria...
Casaram... O homem tolo não queria casar...
A Flor casou por necessidades sociais, casou porque precisava casar, casou porque queria casar...
Muitos anos depois o homem tolo ainda não entendia o motivo dos acontecimentos, ele nunca encontrou explicações ou razões para os fatos, talvez – pensava ele – não conhecesse a Flor, talvez tenha confiado demais, talvez só olhasse para si mesmo...

 

 

 

 

 

 

 


 

Submited by

Viernes, Diciembre 24, 2010 - 12:11

Poesia :

Sin votos aún

augustodesenior

Imagen de augustodesenior
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 13 años 43 semanas
Integró: 07/24/2009
Posts:
Points: 449

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of augustodesenior

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General PEQUENAS CITAÇÕES COMENTADAS - POESIAS - PERCY BYSSHE SHELLEY 0 688 11/18/2010 - 16:38 Portuguese
Poesia/General PEQUENAS CITAÇÕES COMENTADAS - POESIAS - PERCY BYSSHE SHELLEY 0 1.487 11/18/2010 - 16:38 Portuguese
Poesia/General Anedota do pedreiro chinês e a flor 0 611 11/18/2010 - 16:37 Portuguese
Poesia/General És tu! 0 590 11/18/2010 - 16:37 Portuguese
Poesia/Desilusión Decadência 0 563 11/18/2010 - 16:36 Portuguese
Poesia/Amor ESTRANHO AMOR 0 430 11/18/2010 - 16:36 Portuguese
Poesia/General CINCO ESTRELAS 0 487 11/18/2010 - 16:35 Portuguese
Poesia/Amor MUSA 0 379 11/18/2010 - 16:35 Portuguese
Poesia/Soneto A FAMÍLIA CAJU 0 820 11/18/2010 - 16:35 Portuguese
Poesia/General CRÔNICAS DE MARIA JOSÉ - APRESENTAÇÃO 0 478 11/18/2010 - 00:00 Portuguese
Poesia/Amor SE... 0 623 11/17/2010 - 23:54 Portuguese
Poesia/General DSCOBRIMENTO 0 552 11/17/2010 - 23:50 Portuguese
Poesia/General Saudades de um Brasileiro 0 529 11/17/2010 - 23:50 Portuguese
Poesia/Soneto SONHO DE AMOR 0 537 11/17/2010 - 23:49 Portuguese
Poesia/Soneto A FAMÍLIA CAJU 0 569 11/17/2010 - 23:48 Portuguese
Poesia/General O homem de várias faces 1 498 09/10/2010 - 03:54 Portuguese
Poesia/Amor DEUS 3 453 09/06/2010 - 20:44 Portuguese
Poesia/Amor ORAÇÃO 2 565 09/06/2010 - 20:42 Portuguese
Poesia/Amor GÊNESIS 2 517 09/06/2010 - 20:11 Portuguese
Poesia/Amor O que é o amor? 2 630 09/05/2010 - 23:06 Portuguese
Poesia/Amor Palavras! 1 522 09/01/2010 - 01:47 Portuguese
Poesia/Amor ANJO MORENO 1 540 09/01/2010 - 00:41 Portuguese
Poesia/Amor ESTRANHO AMOR 1 422 08/31/2010 - 09:37 Portuguese
Poesia/Amor És tu! 1 324 08/29/2010 - 02:08 Portuguese
Poesia/Aforismo VOCÊ 1 413 08/29/2010 - 02:07 Portuguese