Indefinido…
Abro os olhos
Mas não quero ver
Sinto
Mas finjo esquecer
Falas de saudade
Mas escondes o desconhecer
Temo amar-te, ou magoar-te
Podes não perceber
E se me magoas?
Nós somos pessoas
Podemos sofrer
Não quero ilusão
Neste meu coração tão triste e tão doce
Sinto o calor
A chama acesa
O sol que desperta toda a natureza
Cantam os pássaros
Voam borboletas
Na janela aberta
Nas cores acesas
A neve derrete
Desponta uma flor
Este sentimento, não será amor?
Desejo que não
Temo vir a dor
Mas o meu coração
Já sente o ardor
O fogo da paixão
De um pecador
Para quê amar?
Porquê logo eu?
Se quem eu quiser
Sempre me há-de deixar
Ou nem repara que existo eu
É a solidão
Que eu temo encontrar
Que impede e assusta este belo despontar…
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Comentarios
Indefinido…
Mais um belo poema seu, meus parabéns,
MarneDulinski