TRAUM

TRAUM

Impacto cruel

com que rejeito...

Ciente á tempos

do ninho frio

Prole em hora errada

O ar era me raro

o pouco ressentia a água ardente

Ardente eram as lágrimas

que vertiam daquela que dava- me o colostro

Amargava minha garganta

e tão sórdida mente meu coração.

Crescia desenfreada mente

pois o amanhã era me um peso

Adolescência protegida pela doce inocência

este era o meu mundo e até então me bastava

Na juventude,

o choque inevitável da visão

meu mundo era um

num milhão...

E aos meus olhos agora

o mais feio

entre os belos

recendeu na garganta

amargura

e queimou em meus pulmões

aquele ar raro e pérfido!

Sem escapatória

me veio de repentina

não como a brisa

mas como um tufão

A vil percepção

Hoje, em minha velhice

infância e demais lembranças

saboreio alheias...

E as minhas ?

Recrio-as ,passeando

entre as portas da imaginação

das quais as chaves

encontrei no

obscuro

húmido

baú da solidão.

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Viernes, Abril 1, 2011 - 12:26
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DRAPALA

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TRAUM

Lindíssimo poema, gostei muito!

Meus parabéns,

MarneDulinski

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