CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
TRAUM
TRAUM
Impacto cruel
com que rejeito...
Ciente á tempos
do ninho frio
Prole em hora errada
O ar era me raro
o pouco ressentia a água ardente
Ardente eram as lágrimas
que vertiam daquela que dava- me o colostro
Amargava minha garganta
e tão sórdida mente meu coração.
Crescia desenfreada mente
pois o amanhã era me um peso
Adolescência protegida pela doce inocência
este era o meu mundo e até então me bastava
Na juventude,
o choque inevitável da visão
meu mundo era um
num milhão...
E aos meus olhos agora
o mais feio
entre os belos
recendeu na garganta
amargura
e queimou em meus pulmões
aquele ar raro e pérfido!
Sem escapatória
me veio de repentina
não como a brisa
mas como um tufão
A vil percepção
Hoje, em minha velhice
infância e demais lembranças
saboreio alheias...
E as minhas ?
Recrio-as ,passeando
entre as portas da imaginação
das quais as chaves
encontrei no
obscuro
húmido
baú da solidão.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 439 leituras
Add comment
other contents of DRAPALA
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Arquivo de textos | TRAUM | 1 | 439 | 04/03/2011 - 22:33 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | TRAUM | 0 | 429 | 04/01/2011 - 12:26 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DE MENTE | 0 | 456 | 03/21/2011 - 12:00 | Português | |
Poesia/Geral | Arte | 0 | 467 | 03/21/2011 - 11:50 | Português | |
Poesia/Geral | Ambitus Verborium | 1 | 615 | 03/17/2011 - 13:14 | Português | |
Poesia/Geral | Cama leoa | 1 | 466 | 03/17/2011 - 05:02 | Português | |
Poesia/Geral | Absinto | 0 | 458 | 03/16/2011 - 11:57 | Português | |
Poesia/Haikai | IN VERSOS | 0 | 530 | 03/15/2011 - 12:28 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | poesias | 0 | 670 | 03/14/2011 - 12:18 | Português |
Comentários
TRAUM
Lindíssimo poema, gostei muito!
Meus parabéns,
MarneDulinski