História de Ninar

“Lá, num reino encantado, onde mora
Com sete anões uma belíssima princesa
Num bosque adormecida e indefesa
Pelo homem de sua vida espera agora.”

Bem, pena que meus bons tempos foram embora!
Largo esse livro fechado sobre a mesa
Mas passo o resto da noite à luz acesa
Quando vou me deitar não sei que hora.

Já é tarde, a noite cheia de segredo
Não consigo mais dormir: Eu tenho medo!
Que nem um menino mimado em uma cama.

30 anos... Não creio em contos de fadas
As engrenagens do tempo aceleradas
Penso estar vendo a morte... Ela me chama.
 

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Sábado, Abril 16, 2011 - 18:19

Poesia :

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Charles Antônio Marques Pereira

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História de Ninar

Lindo e triste  soneto, penso que deves mudar seus pensamentos!

A vida é tão linda, mesmo com as historinhas da branca de neve,

temos também

as belezas da natureza que nos exortam os oilhos com tamta beleza...

Vamos dormir, sonhar, e poetar as belezas da vida!

Um abraço,

MarneDulinski

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Sobre este soneto.

É engraçado Marne pois maioria de meus versos nascem de momentos tristes. Talvez você tenha razão...Talvez.

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