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Cálculo reprovado

Caminhamos neste mundo
Sorrindo, mentindo, fugindo.
Nesse turbilhão de ideias
Que fluem em direcção ao céu
Palmilhamos as brasas do chão
Que nos acompanham quando
Mais precisamos.
E não é por acaso
Que vejo tantos reflexos meus
Quando passeio neste mundo,
Como se me visse ao espelho.
Essas exterioridades coloridas
A mim não me incomodam,
Sinto-me muito mais incomodado
Quando vejo que sujo mais do que
O próprio lixo.
Sei que existo porque faço por existir,
E enquanto a morte não me
Ceifa o corpo a alma vai brincando.
Entre a vossa verdade e a minha
Prefiro a vossa. Porquê?
Porque é mais bela, carrega
De eufemismos e tão próxima
Da mentira.
Não se incomodem, quem está errado sou eu,
O erro desta equação é culpa minha,
Nunca gostei de números apesar da sua
Perfeição e das letras pouco ou nada
Sei.
E não é por acaso que um erro de
Cálculo nos obriga a rever tudo outra vez,
Só sei que quando chego à minha
Varanda para ver duas ou três estrelas penso:
Apetecia-me destruir algo belo.

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segunda-feira, abril 12, 2010 - 22:12

Ministério da Poesia :

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Diogogth

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