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Cocktail
Vejo-te sentado, aguardando
Pelo Inverno, pois assim que chegue
Aguardarás sentado pelo Verão.
Podias ter tudo ou podes não ter nada,
O relógio antigo que dá as badaladas
Recorda-te o passado que ainda te é presente.
Nesse país das maravilhas
Onde abunda o absinto e a aguardente
Sentes a felicidade como mais ninguém sente.
E brilham os olhos, de uma felicidade aparente,
Sorri a boca, presa ao cigarro que pende,
Na tua sala de fumo, és todos
E de ninguém dependes.
A dádiva da vida não é razão que chegue,
Sobram demasiados pedaços de algo,
Poderias mudar mas para quê,
Porquê, para quem.
Perdes a noção ao rosto que te olha
Quando olhas para o espelho,
A fome só dá vida a quem precisa de alimento.
Nem medicamentos, nem terapia,
Tudo não passa de uma luz artificial que dá que algum alento.
O cinzento pinta as paredes da tua alma,
Nessa luta interior de saber o próximo passo,
Aguardas o momento de falso triunfo
Em que recortas na tua lápide as palavras:
Aqui jaz ninguém.
Bebes com rapidez desse forte cocktail
Que mistura todos os sabores.
Um pouco de fé…
Um pouco de fé.
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Ministério da Poesia :
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