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Sem palavras
Sensível ao teu medo e à ausência dele em mim, confesso-te ter sentido um impulso imenso, em experimentar tudo o que de ti me chegava, como se uma vertigem de mim não escondesse, a paixão que me cercava numa viagem de ida sem volta, por ti que agora, apenas sonho impossível se parece ter tornado. E tão depressa, como tudo o que não desejamos, me deixa privado de ver transformada em realidade, tanta vontade…
Na memória, permanecerá o dia em que te encontrei e pensei, quase instintivamente, no desejo de que poderia vir a ter esses olhos a olharem-me, pelo menos muito, do resto dos meus dias, o teu sorriso tocar-me, em muitas das horas do meu dia, teu riso desafiar o meu, cada segundo da minha vida. Pode ser que não estivesse destinado, ou pode ser que estivesse e simplesmente, tenha faltado vontade. Sabendo que meu cheiro de pele, por ti não foi sentido, não podendo ser ele, portanto, responsabilizado por tanta relutância, busco incessantemente uma razão, uma que seja, que justifique esta prematura recusa de aproximação… Talvez não devesse ter confessado a minha atracção, talvez não devesse ter-te olhado através da webcam… Talvez tudo isso, mas se tivesse acontecido o “talvez”, não teria sido eu a cruzar-me contigo, teria sido outro tipo qualquer…E agora, que para esse encontro parece esgotado o tempo que o destino nos concedeu, sofro pelas palavras que nunca te direi e, pior ainda, pelos beijos por que tanto sonhei e que nunca te darei… Assim, naquilo que parece ser o fim de tudo, e não podendo ser eterno por manifesta falta de tempo, desejo por ti, ser recordado como um beijo infinito. Que sentindo-o quente, desejando e pedindo de ti cada vez mais e mais e tanto, que não lhe resistas nunca, nem lhe percebas o fim… Que lhe sintas, apenas, o tanto que te deseja e que quando for preciso te afague, proteja e dê coragem…
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