CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cancioneiro - Tenho Tanto Sentimento
Tenho Tanto Sentimento
Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br
Submited by
terça-feira, outubro 6, 2009 - 16:50
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2806 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of FernandoPessoa
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Enfia a agulha | 0 | 1.409 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Entre o luar e o arvoredo | 0 | 1.163 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Entre o sossego e o arvoredo | 0 | 1.235 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Epitáfio Desconhecido | 0 | 957 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Era isso mesmo | 0 | 1.056 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Eram Varões Todos | 0 | 1.147 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - É um campo verde e vasto | 0 | 1.302 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Eu | 0 | 847 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Eu amo tudo o que foi | 0 | 1.020 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Eu me resigno. Há no alto da montanha | 0 | 1.206 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Eu tenho idéias e razões | 0 | 1.530 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Exígua lâmpada tranqüila | 0 | 832 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Falhei. Os astros seguem seu caminho | 0 | 912 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Doze signos do céu o Sol percorre | 0 | 1.803 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Durmo, cheio de nada, e amanhã | 0 | 851 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Durmo. Regresso ou espero? | 0 | 1.186 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - E a extensa e vária natureza é triste | 0 | 932 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - É boa ! Se fossem malmequeres ! | 0 | 1.200 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - O Louco | 0 | 1.032 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Eh, como outrora era outra a que eu não tinha ! | 0 | 802 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - É Inda Quente | 0 | 924 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - E ou jazigo haja | 0 | 904 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - É uma brisa leve | 0 | 1.033 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - E, ó vento vago | 0 | 648 | 11/19/2010 - 16:55 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Em outro mundo, onde a vontade é lei | 0 | 1.145 | 11/19/2010 - 16:55 | Português |
Comentários
Tenho Tanto Sentimento
É, de inegável maneira arte, a poesia,
Só por isso existo e esta alma que pensa,
Inconsciente que está sonhando, suave
O sonho, claro qu’é “vida-sentido-único”,
Só porqu’isso existe e são meus braços e
Cansaços, sonho sem sentir aquele sonhar
Perfeito que se pode afirmar ser maior arte
Ou apenas consumo de mercearia, detergente,
Mercadoria “a-metro”, falo p’los cotovelos,
Ensinei-os a mentir com sentimento qb.
No entanto não canso de prometer a mim
Mesmo um fio de cabelo com o pensar d’prata
Numa ponta, assim oval quanto o imenso
Universo, que é a esperança de ser tud’isso,
Só pra isso existo tod’eu, suposto Rei-Sol,
Deposto quando a serenidade da manhã
Acaba e se torna relento de fim-de-tarde,
Que sentido esta’arte de ser o tempo todo
Eu e não ser minha a fé, que a outros sabe
Tanto a sucesso e o meu falar implora
Essa inigualável maneira e forma d’arte.
Joel Matos (07/2017)
http://joel-matos.blogspot.com