CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cancioneiro - Tenho Tanto Sentimento
Tenho Tanto Sentimento
Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br
Submited by
terça-feira, outubro 6, 2009 - 16:50
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2807 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of FernandoPessoa
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Deixa-me ouvir o que não ouço... | 0 | 967 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Deixei atrás os erros do que fui | 0 | 1.076 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Deixem-me o sono ! Sei que é já manhã | 0 | 869 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Deixei de ser aquele que esperava | 0 | 538 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - As lentas nuvens fazem sono | 0 | 969 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - As nuvens são sombrias | 0 | 955 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Como uma voz de fonte que cessasse | 0 | 1.142 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Basta Pensar em Sentir | 0 | 784 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Bem, hoje que estou só e posso ver | 0 | 727 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Bóiam farrapos de sombra | 0 | 1.038 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Brincava a criança | 0 | 1.925 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Cai chuva do céu cinzento | 0 | 640 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa | 0 | 853 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Caminho a teu lado mudo | 0 | 1.156 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Cansado até os deuses que não são | 0 | 1.812 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Cansa ser, sentir dói, pensar destruir. | 0 | 1.111 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Canta Onde Nada Existe | 0 | 873 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - Ceifeira | 0 | 1.015 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPITHALAMIUM XVII | 0 | 862 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPITHALAMIUM XVIII | 0 | 927 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPITHALAMIUM XIX | 0 | 1.019 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPITHALAMIUM XX | 0 | 832 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPITHALAMIUM XXI | 0 | 709 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPITHALAMIUM ANTINOUS | 0 | 927 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Poesias Inéditas - A pálida luz da manhã de inverno | 0 | 791 | 11/19/2010 - 16:54 | Português |
Comentários
Tenho Tanto Sentimento
É, de inegável maneira arte, a poesia,
Só por isso existo e esta alma que pensa,
Inconsciente que está sonhando, suave
O sonho, claro qu’é “vida-sentido-único”,
Só porqu’isso existe e são meus braços e
Cansaços, sonho sem sentir aquele sonhar
Perfeito que se pode afirmar ser maior arte
Ou apenas consumo de mercearia, detergente,
Mercadoria “a-metro”, falo p’los cotovelos,
Ensinei-os a mentir com sentimento qb.
No entanto não canso de prometer a mim
Mesmo um fio de cabelo com o pensar d’prata
Numa ponta, assim oval quanto o imenso
Universo, que é a esperança de ser tud’isso,
Só pra isso existo tod’eu, suposto Rei-Sol,
Deposto quando a serenidade da manhã
Acaba e se torna relento de fim-de-tarde,
Que sentido esta’arte de ser o tempo todo
Eu e não ser minha a fé, que a outros sabe
Tanto a sucesso e o meu falar implora
Essa inigualável maneira e forma d’arte.
Joel Matos (07/2017)
http://joel-matos.blogspot.com