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Os Timbiras – Canto Primeiro

Sentado em sítio escuso descansava
Dos Timbiras o chefe em trono anoso,
Itajubá, o valente, o destemido
Acoçador das feras, o guerreiro
Fabricador das incansáveis lutas.
Seu pai, chefe também, também Timbira,
Chamava-se o Jaguar: dele era fama
Que os musculosos membros repeliam
A flecha sibilante, e que o seu crânio
Da maça aos tesos golpes não cedia.
Cria-se... e em que não crê o povo stulto?
Que um velho piaga na espelunca horrenda
Aquele encanto, inútil num cadáver,
Tirara ao pai defunto, e ao filho vivo
Inteiro o transmitira: é certo ao menos
Que durante uma noite juntos foram
O moço e o velho e o pálido cadáver.

Mas acertando um dia estar oculto
Num denso tabocal, onde perdera
Traços de fera, que rever cuidava,
Seta ligeira atravessou-lhe um braço.
Mão d'imigo traidor a disparara,
Ou fora algum dos seus, que receioso
Do mal causado, emudeceu prudente.

Relata o caso, irrefletido, o chefe.
Mal crido foi! -- por abonar seu dito,
Redobra d'imprudência, -- mostra aos olhos
A traiçoeira flecha, o braço e o sangue.
A fama voa, as tribos inimigas
Adunam-se, amotinam-se os guerreiros
E as bocas dizem: o Timbira é morto!
Outras emendam: Mal ferido sangra!
Do nome do Itajubá se despega
O medo, - um só desastre venha, e logo
Esse encanto vai prestes converter-se
Em riso e farsa das nações vizinhas!
Os manitós, que moram pendurados
Nas tabas d'Itajuba, que as protejam:
O terror do seu nome já não vale,
Já defensão não é dos seus guerreiros!

Dos Gamelas um chefe destemido,
Cioso d'alcançar renome e glória,
Vencendo a fama, que os sertões enchia,
Saiu primeiro a campo, armado e forte
Guedelha e ronco dos sertões imensos,
Guerreiros mil e mil vinham trás ele,
Cobrindo os montes e juncando as matas,
Com pejado carcaz de ervadas setas
Tingidas d'urucu, segundo a usança
Bárbara e fera, desgarrados gritos
Davam no meio das canções de guerra.

Chegou, e fez saber que era chegado
O rei das selvas a propor combate
Dos Timbiras ao chefe. -- "A nós só caiba,
(Disse ele) a honra e a glória; entre nós ambos
Decida-se a questão do esforço e brios.
Estes, que vês, impávidos guerreiros
São meus, que me obedecem; se me vences,
São teus; se és o vencido, os teus me sigam:
Aceita ou foge, que a vitória é minha."

Não fugirei, respondeu-lhe Itajubá,
Que os homens, meus iguais, encaram fito
O sol brilhante, e os não deslumbra o raio.

Serás, pois que me afrontas, torna o bárbaro
Do meu valor troféu, -- e da vitória,
Qu'hei de certo alcançar, despojo opimo.
Nas tabas em que habito ora as mulheres
Tecem da sapucaia as longas cordas,
Que os pulsos teus hão de arrochar-te em breve;
E tu vil, e tu preso, e tu coberto
D'escárnio de d'irrrisão! - Cheio de glória,
Além dos Andes voará meu nome!

O filho de Jaguar sorriu-se a furto:
Assim o pai sorri ao filho imberbe,
Que, desprezado o arco seu pequeno,
Talhado para aquelas mãos sem forças,
Tenta doutro maior curvar as pontas,
Que vezes três o mede em toda altura!

Travaram luta fera os dois guerreiros,
Primeiro ambos de longe as setas vibram,
Amigos manitôs, que ambos protegem,
Nos ares as desgarram, Do Gamela
Entrou a fecha trêmula num tronco
E só parou no cerne, a do Timbira,
Cicando veloz, fugiu mais longe,
Roçando apenas os frondosos cimos
Encontraram-se valentes: braço a braço,
Alentando açodados, peito a peito,
Revolvem fundo a terra aos pés, e ao longe
Rouqueja o peito arfado um som confuso.

Cena vistosa! quadro aparatoso!
Guerreiros velhos, à vitória afeitos,
Tamanhos campeões vendo n'arena,
E a luta horrível e o combate aceso,
Mudos quedaram de terror transidos.
Qual daqueles heróis há de primeiro
Sentir o egrégio esforço abandona-lo
Perguntam; mas não há quem lhes responda.

São ambos fortes: o Timbira hardido,
Esbelto como o tronco da palmeira,
Flexível como a flecha bem talhada,
Ostenta-se robusto o rei das selvas;
Seu corpo musculoso, imenso e forte
È como rocha enorme, que desaba
De serra altiva, e cai no vale inteira
Não vale humana força desprende-la
Dali, onde ela está: fugaz corisco
Bate-lhe a calva fronte sem parti-la.

Separam-se os guerreiros um do outro,
Foi dum o pensamento, - a ação foi d'ambos.
Ambos arquejam, descoberto o peito
Arfa, estua, eleva-se, comprime-se
E o ar em ondas sôfregos respiram
Cada qual, mais pasmado que medroso
Se estranha a força que no outro encontra,
A mal cuidada resistência o irrita.
Itajubá! Itajubá! - os seus exclamam
Guerreiro, tal como ele, se descora
Um só momento, é dar-se por vencido
O filho de Jaguar voltou-se rápido
Donde essa voz partiu? quem no aguilhoa?
Raiva de tigre anuviou-lhe o rosto
E os olhos cor de sangue irados pulam

"A tua vida a minha glória insulta!
Grita ao rival, e já de mais viveste."
Disse, e como o condor, descendo a prumo
Dos astros, sobre o lhama descuidoso
Pávido o prende nas torcidas garras,
E sobe audaz onde não chega o raio...
Voa Itajubá sobre o rei das selvas,
Cinge-o nos braços, contra si o aperta
Com força incrível: o colosso verga,
Inclina-se, desaba, cai de chofre,
E o pó levanta e atroa forte os ecos.
Assim cai na floresta um tronco anoso,
E o som da queda se propaga ao longe!
O fero vencedor um pé alçando,
Morre! - lhe brada - e o nome teu contigo!
O pé desceu, batendo a arca do peito
Do exânime vencido: os olhos turvos,
Levou, a extrema vez, o desditoso
Àqueles céus d'azul, àquelas matas,
Doce cobertas de verdura e flores!

Depois, erguendo o esquálido cadáver
Sobre a cabeça, horrivelmente belo,
Aos seus o mostra ensangüentado e torpe;
Então por vezes três o horrendo grito
Do triunfo soltou; e os seus três vezes
O mesmo grito em coro repetiram
Aquela massa enfim côa nos ares;
Porem na destra do feliz guerreiro
Dividem-se entre os dedos as melenas,
De cujo crânio marejava o sangue!

Transbordando ufania do sucesso
Inda recente, recordava as fases
Orgulhos o guerreiro! Ainda escuta
A dura voz, inda a figura avista
Desse, que ousou atravessar-lhe as sanhas:
Lembra-se! e da lembrança grato enlevo
Lhe côa n'alma em fogo: longos olhos
Em quanto assim medita, vai levando
Por onde o rio, em tortuosos giros,
Queixoso lambe as empedradas margens.
Assim o jugo seu não escorjassem
Tredos Gamelas co'a noturna fuga!
Pérfidos!o herói jurou vingar-se!
Tremei! qu'há de o valente debelar-vos!
E em quanto segue o céu, e o rio, e as selvas,
Crescem-lhe brios, força, -- alteia o colo,
Fita orgulhos a terra, onde não acha,
Nem crê achar quem lhe resista; eis nisto
Reconhece um dos seus, que pressuroso
Corre a encontra-lo, - rápido caminha;
Porém d'instante a instante, d'enfiado
Volta o pávido rosto, onde se pinta
O susto vil, que denuncia o fraco.
- Ó filho de Jaguar - de longe brada,
Neste aperto nos vale, - ei-los se avançam
Pujantes contra nós, tão bastos, tantos,
Como enredados troncos na floresta.

Tu sempre tremes, Jurucei, tornou-lhe
Com voz tranqüila e majestosa o chefe.
O mel, que em falas sem cessar distilas,
Tolhe-te o esforço e te enfraquece a vista:

Amigos são talvez, amigas tribos,
Algum chefe, que tem conosco as armas,
Em sinal d'aliança, espedaçado:
Vem talvez festejar o meu triunfo,
E os seus cantores celebrar meu nome.

"Não!não! ouvi o som triste e sonoro
Sas igaras, rompendo a custo as águas
Dos remos manejados a compasso,
E os sons guerreiros do boré, e os cantos
Do combate; parece, d'irritado,
Tão grande peso agora a flor lhe corta,
Que o rio vai sorver as altas margens".

E são Gamelas? - perguntou-lhe o chefe.
"Vi-os, tornou-lhe Jurucei, são eles!"
O chefe dos Timbiras dentro d'alma
Sentiu ódio e vingança remorde-lo.
Rugiu a tempestade, mas lá dentro,
Cá fora retumbou, mas quase extinta.
Começa então com voz cavada e surda.

Irás tu, Jurucei, por mim dizer-lhes:
Itajubá, o valente, o rei da guerra,
Fabricador das incansáveis lutas,
Em quanto a maça não sopesa em quanto
Dormem-lhe as setas no carcaz imóveis,
Of'rece-vos liança e paz; - não ama,
Tigre repleto, espedaçar mais presas,
Nem quer dos vossos derramar mais sangue.
Três grandes Tabas, onde heróis pululam,
Tantos e mais que vós, tanto e mais bravos,
Caídas a seus pés, a voz lhe escutam.
Vós outros, atendei, - cortai nas matas
Troncos robustos e frondosas palmas,
E construí cabanas, - onde o corpo
Caiu do rei das selvas, - onde o sangue
Daquele herói, vossa perfídia atesta.

Aquela briga enfim de dois, tamanhos,
Sinalai; por que estranho caminheiro,
Amigas vendo e juntas nossas tabas,
E a fé, que usais guardar, sabendo, exclamem:
Vejo um povo de heróis e um grande chefe!

Disse: e vingando o cimo d'alto monte,
Que em roda largo espaço dominava,
O atroador membi soprou com força.
O tronco, o arbusto, a moita, a rocha, a pedra,
Convertem-se em guerreiros.-- mais depressa,
Quando soa o clarim, núncio de guerra,
Não sopra, e escava a terra, e o ar divide
Co'as crinas flutuantes, o ginete,
Impávido, orgulhoso, em campo aberto.

Da montanha Itajubá os vê sorrindo,
Galgando vales, combros, serranias,
Coalhando o ar e o céu de feios gritos.
E folga, por que os vê correr tão prestes
Aos sons do cavo búzio conhecido,
Já tantas vezes repetidos antes
Por vales e por serras; já não pode
Numera-los, de tantos que se apinham;
Mas vendo-os, reconhece o vulto e as armas
Dos seus: "Tupã sorri-se lá dos astros,
- Diz o chefe entre si, - lá, descuidosos
Das folganças de Ibaque, heróis timbiras
Contemplam-me, das nuvens debruçados:
E por ventura de lhes ser eu filho
Enlevam-se, e repetem, não sem glória,
Os seus cantores d'Itajuba o nome.

Vem primeiro Jucá de fero aspecto.
Duma onça bicolor cai-lhe na fronte
A pel' vistosa;sob as hirtas cerdas,
Como sorrindo, alvejam brancos dentes,
E nas vazias órbitas lampejam
Dois olhos, fulvos, maus. - No bosque, um dia,
A traiçoeira fera a cauda enrosca
E mira nele o pulo; do tacape
Jucá desprende o golpe, e furta o corpo;
Onde estavam seus pés, as duras garras
Encravavam-se enganadas, e onde as garras
Morderam, beija a terra a fera exangue
E, morta, ao vencedor tributa um nome.

Vem depois Jacaré, senhor dos rios,
Ita-roca indomável, - Catucaba,
Primeiro sempre no combate, - o forte
Juçurana, - Poti ligeiro e destro,
O tardo Japeguá, - o sempre aflito
Piaíba, que espíritos perseguem:
Mojacá, Mopereba, irmãos nas armas,
Sempre unidos, ninguém não foi como eles!
Lagos de sangue derramaram juntos;
Filhos e pais e mães d'imigas tabas
Odeiam-nos chorando, e a glória d'ambos,
Assim chorada, mais e mais se exalta:
Samotim, Pirajá, e outros infindos,
Heróis também, aos quais faltou somente
Nação menor, menos guerreira tribo.

Japi, o atirador, quando escutava
Os sons guerreiros do membi troante,
Na tesa corda flecha embebe inteira,
E mira um javali que os alvos dentes,
Navalhados, remove: pára,escuta...
Volvem-lhe os mesmos sons: Bate-lhe o peito
Os olhos pulam, - solta horrendo grito,
Arranca e roça a fera!... a fera atônita,
Aterrada, transida, treme, erriça
As duras cerdas; tiritante, pávida,
Esgazeando os olhos fascinados,
Recua: um tronco só lhe embarga os passos.
Por longo trato, de si mesma alheia,
Demora-se, lembrada: a custo o sangue
Volve de novo ao costumado giro,
Em quando o vulto horrendo se recorda!

"Mas onde está Jatir? - pergunta o chefe,
Que debalde o procura entre os que o cercam:
Jatir, dos olhos negros, que me luzem,
Melhor que o sol nascendo, dentro d'alma;
Jatir, que aos chefes todos anteponho,
Cuja bravura e temerário arrojo
Folgo em reger e moderar nos prélios;
Esse, porque não vem, quando vos vindes?"
- Corre Jatir no bosque, diz um chefe
Bem sabes como: acinte se desgarra
Dos nossos, - andal só, talvez sem armas,
Talvez bem longe: acordo nele é certo,
Creio, de nos tachar assim de fracos! -
Pais de Jatir, Ogib, entrara em anos;
Grosseiro cedro mal lhe afirma os passos,
Os olhos pouco vêem; mas de conselho
Valioso e prestante. Ali, mil vezes,
Havia com prudência temperado
O juvenil ardor dos seus, que o ouviam.
Alheio agora da prudência, escuta
A voz que o filho amado lhe crimina.
Sopra-lhe o dizer acre a cinza quente,
Viva, acesa, antes brasa, - o amor paterno:
Amor inda tão forte na velhice,
Como no dia venturoso, quando
Cendi, que os olhos seus só viram bela,
Sorrindo luz de amor dos meigos olhos,
Carinhosa lho deu; quando na rede
Ouvia com prazer ass ledas vozes
Dos companheiros seus, - e quando absorto,
Olhos pregados no gentil menino,
Bem longas horas, sim, porém bem doces
Levou cismando aventuradas sinas.
Ali o tinha, ali meigo e risonho
Aqueles tenros braços levantava;
Aqueles olhos límpidos se abriam
À luz da vida: cândido sorriso,
Como o sorrir da flor no romper d'alva,
Radiava-lhe o rosto: quem julgara,
Quem poderá aventar, supor ao menos
Haverem de apertar-se aqueles braços
Tão mimosos, um dia, contra o peito
Arquejante e cansado, - e aqueles olhos
Verterem pranto amargo em soledade?
Incrível! - porém lágrimas cresceram-lhe
Dos olhos, - lá tombou-lhe uma, das faces
No filho, em cujo rosto um beijo a enxuga.
Agora, Ogib, alheio da prudência,
Que ensina, imputações tão más ouvindo
Contra o filho querido, acre responde.

"São torpes os anuns que em bandos folgam,
São maus os caitetus, que em varas pascem,
Somente o sabiá geme sozinho,
E sozinho o Condor aos céus remonta.
Folga Jatir de só viver consigo:
Em bem, que tens agora que dizer-lhe?
Esmaga o seu tacape a quem vos prende,
A quem vos dana, afoga entre os seus braços,
E em quem vos acomete, emprega as setas.
Fraco! não temes já que te não falte
O primeiro entre vós, Jatir, meu filho?"

Despeitoso Itajubá, ouvindo um nome.
Embora o de Jatir, apregoado
Melhor, maior que o seu, a testa enruga
E diz severo aos dois qu'inda argumentam

Mais respeito, mancebo, ao sábio velho,
Qu'éramos nós crianças, manejava
A seta e o arco em defensão dos nossos.
Tu, velho, mais prudência. Entre nós todos
O primeiro sou eu: Jatir, teu filho,
E forte e bravo; porém novo. Eu mesmo
Gabo-lhe o porte e a gentileza; e aos feitos
Novéis aplaudo: bem maneja o arco,
Vibra certeira a flecha; mas...(sorrindo
Prossegue) afora dele inda há quem saiba
Mover tão bem as armas, e nos braços
Robustos, afogar fortes guerreiros.
Jatir virá, senão... serei convosco.
(Disse voltado para os seus, que o cercam)
E bem sabeis que vos não falto eu nunca.

Altercam eles nas ruidosas tabas,
Em quanto Jurucei com pé ligeiro
Caminha: as aves docemente atitam,
De ramo em ramo - docemente o bosque
À medo rumoreja, - à medo o rio
Escoa-se e murmura: um borborinho,
Confuso se propaga, - um rio incerto
Dilata-se do sol doirando o ocaso.
Último som que morre, último raio
De luz, que treme incerta, quantos entes
Oh! hão de ver a luz de novo
E o romper d'alva, e os céus, e a natureza
Risonha e fresca, -- e os sons, e os ledos cantos
Ouvir das aves tímidas no bosque
Outra vez ao surgir da nova aurora?!

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segunda-feira, abril 27, 2009 - 03:11

Poesia Consagrada :

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AntonioGoncalvesDias

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