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24. Nos umbrais da noite, o homem…


…desce à terra

Cordas de violino desafinadas
tangem em desarmonia harmonias loucas
no interior da sua cabeça

Hipnoticamente dançam as aragens loucas
da incerteza
alagada pelo nauseabundo odor dos sexos
das prostitutas que flutuam à noite
no crepúsculo da vida

Cega-as a solidão e a fome…

Cresce,
como pérolas desajeitadas e enjeitadas
à porta de cada uma
onde alastra sem cartas de amor e sem sonhos,
a podridão
_____________________

Alvaro Giesta

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sexta-feira, maio 13, 2011 - 13:22

Ministério da Poesia :

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