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18. Onde o mar ladra furiosamente, a vida


Aqui
onde a noite se fundiu no horizonte
derreteu o sol na majestosa lonjura do mar

Ladra
furiosamente a vida na noite e ali se perdeu
o dia
Caem as estrelas da abóbada azul
a iluminar o deserto infinito de mim

Restam os corredores azarentos e azarados da vida
para preencher o mapa do negrume do mar

Dilui-se
mesmo antes de se despenhar
no luar
destas noites de cansaços feitas e tórridas
o mar
_____________________

Alvaro Giesta

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quinta-feira, maio 12, 2011 - 10:25

Ministério da Poesia :

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