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5. A manhã na fronte

As cinzas…
Essas diluem-se na aragem do tempo
mesmo sem aragem
de mais um dia que se perdeu

O vento
magicamente afaga
e desposa a terra virgem e rubra
que em tempo algum cavaleiro andante
conheceu e desflorou

E a manhã na fronte amanhece erguida
já sem prantos nem lágrimas nem luz
nem águas azuis nem liras imagináveis
no galopar do vazio
no dorso do dia
________________________

Alvaro Giesta

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domingo, maio 8, 2011 - 20:26

Ministério da Poesia :

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