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4. A noite


Os deuses
embriagados de tanta beleza
gesticulam
efémeros gestos de prazer

Aqui, a dádiva emprenha
o ventre virgem
no galopar do vazio do tempo

No dorso do dia que galopa para o interior
a noite
álgida cobre-se
da ausência da luz

A palidez da lua esquálida
estremece
imaginária de tanta realidade comprometida
Como a água na nascente
da vida
__________________________

Alvaro Giesta

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domingo, maio 8, 2011 - 20:20

Ministério da Poesia :

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