CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
De veneno está meu corpo imune
De veneno está meu corpo imune,
De bagaço quero aquele que arde,
De poesia quero a que me incomoda,
Dos loucos os que me enfrentam
E empurram pro poço sem fundo
Com a corda à garganta, a mesma
Que uso pra me sentir livre o resto
Do tempo e dizer o que me dá-na
-Gana, como que parindo da alma uma coruja,
Como quem rasga e dana o pescoço,
Na suja e maldita corda que não afrouxa,
Nem dá sinal de partir a alta figueira.
De veneno está o meu corpo imune,
O pecado é perder o céu, suponho,
Não o procuro, do veneno quero o mais puro,
Pra beber entre os bruxos de olhos negros,
Com a corda na garganta e nas mãos,
O rosto curvo, cego …
Da peçonha será meu corpo impune,
De bagaço quero aquele que arde,
De poesia quero a que me incomoda,
Dos loucos os que me enfrentam
E empurram pro poço sem fundo
Com a corda à garganta, a mesma
Que uso pra me sentir livre o resto
Do tempo e dizer o que me dá-na
-Gana, como que parindo da alma cuja
Como quem rasga e dana o pescoço
Na suja e maldita corda que não afrouxa
Nem dá sinal de partir a figueira alta.
De veneno está meu corpo imune
Pensamento e acção são ânsia e dor,
Para mim quando fico gelado do sentir
Para baixo sem conciliação ou paz,
De peçonha será meu corpo imune,
Mas jamais do castigo que carrego
E me faz cantar com ruído e sem
Sossego e corrói tal o ácido clórico
Ou o hálito do medo …
Joel Matos (07/2017)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 511 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | cacos de sonhos | 0 | 1.061 | 01/07/2011 - 17:44 | Português | |
Poesia/Geral | O Triunfo do Tempo | 0 | 1.483 | 01/07/2011 - 17:36 | Português | |
Poesia/Geral | Nau d'fogo | 4 | 2.658 | 01/07/2011 - 10:06 | Português | |
Poesia/Geral | Carta a uma poeta | 4 | 1.274 | 01/06/2011 - 15:00 | Português | |
Poesia/Gótico | Dò,Ré,Mi... | 1 | 1.130 | 12/30/2010 - 14:16 | Português | |
Poesia/Geral | Príncipe Plebeu | 1 | 1.564 | 12/29/2010 - 22:29 | Português | |
Poesia/Geral | Tenho saudades de quando ignorava que havia mundo… | 1 | 1.667 | 12/29/2010 - 22:26 | Português | |
Poesia/Geral | buracos de alfinetes | 2 | 2.728 | 12/22/2010 - 22:53 | Português | |
Prosas/Outros | o transhumante | 0 | 1.834 | 12/21/2010 - 23:11 | Português | |
Prosas/Outros | N2 | 0 | 2.053 | 12/21/2010 - 23:08 | Português | |
Prosas/Contos | Batel | 0 | 2.454 | 12/21/2010 - 22:53 | Português | |
Prosas/Contos | Horus | 0 | 1.632 | 12/21/2010 - 22:52 | Português | |
Prosas/Fábula | Núria's Ring | 0 | 1.701 | 12/21/2010 - 22:50 | Português | |
Poesia/Geral | Há-de vento | 0 | 2.970 | 12/21/2010 - 11:21 | Português | |
Poesia/Geral | Altos | 0 | 2.992 | 12/21/2010 - 11:12 | Português | |
Poesia/Geral | Flores Indizíveis | 1 | 1.236 | 12/18/2010 - 22:47 | Português | |
Poesia/Geral | Samarkand | 1 | 2.479 | 12/17/2010 - 19:32 | Português | |
Poesia/Geral | Bebe da minha Alma | 2 | 1.823 | 12/17/2010 - 01:11 | Português | |
Poesia/Geral | solidão | 0 | 1.743 | 12/17/2010 - 00:18 | Português | |
Poesia/Geral | Ela ia e Ele vinha | 0 | 2.533 | 12/17/2010 - 00:17 | Português | |
Poesia/Geral | O templo | 0 | 1.844 | 12/17/2010 - 00:15 | Português | |
Poesia/Geral | Tear | 0 | 2.177 | 12/16/2010 - 23:00 | Português | |
Poesia/Geral | sei o Motivo | 0 | 2.378 | 12/16/2010 - 22:59 | Português | |
Poesia/Geral | Elegia ao Silêncio | 0 | 2.132 | 12/16/2010 - 22:58 | Português | |
Poesia/Geral | A margem de Ti | 0 | 1.570 | 12/16/2010 - 22:57 | Português |
Comentários
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …
Ou o hábito do medo …