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Gazela & Menina


Trazes Abril nos olhos, primaveras difíceis de florir.
Estendes a mão aos outros com sementes de esperança.
Sementes onde a vida é sensata.

Tua sina é um tipo de sol que não deixa ninguém só.
Não deixa ninguém esquecido para trás.

Teu corpo são praias de Agosto,
areais desertos no choro que não soltas.
Teu rosto é um mar de vidas não vividas.
Divididas por montanhas que te fazem ser Gazela.
Jardim de mundos que te fazem ser Deusa. Menina.

Teu silêncio é um livro aberto, santuário de poemas
onde cada letra é uma flor da tua alma.
Tuas palavras são ventos de Outubro
em busca de um ninho para descansares da tua tristeza.

Teus beijos são estrelas cintilantes na noite de quem amas.
Teus lábios são como um rio, teus sorrisos correntes
de água brava a construir o seu próprio leito.

Falas baixinho avenidas que não sonhas,
vens de mãos dadas à lua em tons de altura infinita.
É no luar o altar do teu ego, os astros são caixinhas
de música onde guardas sem chave as tuas cicatrizes.

Teu olhar é efígie de mapas à escala soberba do teu ser.

No seio do teu olhar, o tempo é um leque de gritos,
a cor dos teus olhos são tempestades de mãe.
Tempestades onde o destino é um Natal de amor.
Amor sem truques nem trunfos para seres a mais bela.

(Poema dedicado à Maria Mateus)
 

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segunda-feira, maio 16, 2011 - 00:42

Ministério da Poesia :

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Henrique

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