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INVERNO: ESPERANÇA E TRISTEZA


Todo ano, quando chega o inverno, minha memória
Trás as reminiscências de um inverno feliz, de glória.
Que vivi num passado remoto! Essa indelével lembrança
Alimenta em Minh ‘alma, todo ano, o desejo e a esperança.
De, no próximo inverno, reviver aquele inverno de bonança.

Ano após ano, o inverno cada vez mais frio,
Minha esperança e meu desejo – não se cumpriu!
Porém, não se compara o frio que sinto na pele.
Com o frio que sinto na alma – este nem fogo repele!

Vai-se mais um inverno, começa o sonho do próximo inverno:
No próximo inverno, passarei abraçado com minha amada,
Sentindo o frio vento na face e calor no coração – feliz terno!
Apenas sonho! Outro inverno, frio medonho; eu, mais tristonho!

Por que, no inverno, sinto tanta solidão? Dói-me o coração...
É como se fosse saudades daquele distante inverno,
No qual fui muito feliz nos braços do amor que sempre quis!
Solidão e saudades de alguém que perdi, num longe passado,
Mas que está aqui, sempre, dentro do meu coração magoado!

Quando se aproxima o inverno, dentro de mim - hiberno!
Fico introspectivo. Em meio à tristeza, uma esperança acesa:
Este ano não estarei só, encontrarei minha amada, com certeza,
E dormirei com ela abraçado, esquecerei os invernos passados,
Finalmente serei feliz, o sonho tão acalentado, em fim, realizado!

Mas, como já estou acostumado, mais um inverno, só – um gelo!
E começa em Minh ‘alma esperançosa o sonho do próximo inverno,
Passo o ano acalentado o desejo de, com meu amor, dormir abraçado!
Este ano, frio inverno, olho no espelho, dizem-me, minhas cãs brancas.
Que o tempo voa que solidão é o preço a pagar – palavras francas!
Mas creio na continuidade da vida. O sonho não cessa, é eterno...!


 

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segunda-feira, junho 20, 2011 - 03:17

Ministério da Poesia :

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manoeldealmeida

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