CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O Gebo e o Sonho.
Quero morrer de vez e interpretado pra sempre,
Não terei na cartola o axioma do sonho
Nem tirarei qualquer máxima à pena,
Mas morar de mim fora, d’ora
Em diante e apenas, sim, tenho,
Tenho paladar do infinito ao etéreo, insólito
O lugar em que mais sinto imenso, indulto
No ser, é no ser apenso do ser Ser, que invicto
Será, ou talvez seja mau pensar, pensei sendo
Advento meu doutro pressentir desmedido dom.
Como pensei, o facto de escrever e a facilidade
Com que vulgarizo a opinião, fazem duma saudável
Imaginação, uma censurável ofensa do meu jargão
Grosso, ao ser que suspenso, no coração crivo, sirvo
Do apocalipse numa velha batedeira de bolos,
Instigo e contradigo por covardia, como fosse eu
Aliado a um deus adenda, pra me parecer ninguém
Ou Génio desempregado da Albina lâmpada.
Tanto do que já senti, sonhei-o sem mãos, tantos
Sonhos irmãos tive em criança, sabidos ,espertos,
Eram meus, sem os querer por horto de mosteiro.
Quando morrer de vez, para sempre interpretado,
Quero olhar particularmente a realidade,
Nítida e peculiar da matéria que me escravizou,
Do mesmo modo que situo um gebo, na sombra da rua.
Joel Matos (11/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 11959 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Voltam não. | 0 | 2.299 | 02/05/2014 - 20:30 | Português | |
Poesia/Geral | Talvez o sonho do mar seja o meu pensamento. | 0 | 3.131 | 02/04/2014 - 17:11 | Português | |
Poesia/Geral | Inda que longe pareça. | 0 | 3.758 | 02/01/2014 - 09:13 | Português | |
Poesia/Geral | O dia em que decidi morrer. | 0 | 4.564 | 01/28/2014 - 18:18 | Português | |
Poesia/Geral | Curtos dedos | 0 | 2.564 | 01/27/2014 - 18:58 | Português | |
Poesia/Geral | Imprevisivel | 0 | 3.521 | 01/24/2014 - 10:03 | Português | |
Poesia/Geral | Noção de tudo ser menor que nada | 0 | 2.655 | 01/23/2014 - 17:14 | Português | |
Poesia/Geral | Estátuas de cal-viva. | 0 | 2.698 | 01/21/2014 - 16:52 | Português | |
Poesia/Geral | Poeta acerca | 0 | 2.830 | 01/14/2014 - 17:38 | Português | |
Poesia/Geral | O ruído da rua... | 3 | 2.533 | 12/04/2013 - 21:08 | Português | |
Poesia/Geral | Como um pensamento que te s'crevo... | 0 | 2.729 | 11/22/2013 - 16:27 | Português | |
Poesia/Geral | Daqui até ao fim é um pulo | 0 | 2.364 | 11/20/2013 - 15:48 | Português | |
Poesia/Geral | Às outras coisas que de mim conheço... | 0 | 2.777 | 11/20/2013 - 15:46 | Português | |
Poesia/Geral | Nem os olhos m'alembram... | 3 | 3.640 | 11/19/2013 - 17:14 | Português | |
Poesia/Geral | Diáfana Profissão... | 0 | 5.815 | 11/19/2013 - 15:47 | Português | |
Poesia/Geral | Não paro,não escolho e não leio... | 0 | 4.167 | 11/19/2013 - 15:46 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 0 | 3.475 | 11/18/2013 - 10:09 | Português | |
Prosas/Outros | Mad'In China... | 0 | 3.768 | 11/18/2013 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Lágrimas de Pedra... | 0 | 2.848 | 11/18/2013 - 10:06 | Português | |
Poesia/Geral | Pleno de sonhos | 0 | 1.832 | 11/18/2013 - 10:04 | Português | |
Poesia/Geral | Deus,que é feito de ti... | 0 | 2.451 | 11/18/2013 - 10:03 | Português | |
Poesia/Geral | Sei que um demente não pode ser levado a sério... | 0 | 5.038 | 11/15/2013 - 15:51 | Português | |
Poesia/Geral | A casa dos sonhos | 0 | 2.856 | 11/15/2013 - 15:50 | Português | |
Poesia/Geral | E já nem certo estou do meu pensamento. | 0 | 3.380 | 11/15/2013 - 15:49 | Português | |
Poesia/Geral | Como se fosse do céu... seu dono | 0 | 3.195 | 11/13/2013 - 12:23 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
Eu, Génio desempregado da Albina lâmpada
Eu, Génio desempregado da Albina lâmpada