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Procura-me no teu Silêncio
Procuro-te na turbulência das tardes.
A lua fala lentamente o teu rosto nesta saudade.
Palavras são vendavais salgados na voz da noite.
Estejas onde estiveres, procura-me no teu silêncio.
O rio que me resta ouvir, são emoções
que em escassa luz chamam toda a extensão do teu nome.
É Inverno este tempo onde o espaço não faz sentido sem ti.
Navego num mar sem fim onde as ilhas são cais
afogados no frio que me deixaste amordaçado na boca.
Olho de olhos atados ao meu choro no brilho das estrelas,
onde teus olhos brotam nas minhas mãos tristeza.
O vento é um sopro de música que semeia as lembranças
do nosso amor numa pétala de sol-pôr em poesia.
O desejo dilata a distância das horas,
escritas na areia onde as pegadas são lágrimas
de versos despenteados nesta mágoa de ausência.
Sonhar tornou-se uma dor, um escuro onde o sorriso
é pó da vida que voa num poema sem céu onde pousar.
A manhã desfaz-se na fraqueza da paisagem,
suspensa nas madrugadas onde não estás a meu lado.
Nesta chuva de insónias, o perfume das flores
é o teu acordar por ocupar a demora que espero por ti.
Tudo surge inacabado numa cama de promessas,
feita de eternidade que agora é sombra de face sofrida.
Névoas incendiadas pelo esplendor do teu beijo,
que contigo partiu para lugares despovoados de mim.
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