CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Talvez o sonho do mar seja o meu pensamento.
Tenho horror ao que vou contar
Sobre o mar, costumava sentar-me
Na orla como se fosse num banco
E debruçava-me e balouçava
Nos braços que me adormeciam,
Fosse real ou não aquela sensação,
Envolvia-me o pensar, esquecia
A ideia do medo, depois separava-me
Do corpo sem deixar intervalo…
Tenho horror ao que vou contar,
Mas sinto necessidade de ter medo,
Para que possa recontar a historia
Dos meus súbitos sentimentos.
Quero contar a razão do mar ser triste,
Porque nada se parece com ele,
Nada é tão profundo e desmedido,
Porventura a vontade de me afundar nele
E isso apavora-me, ele e a espuma,
Cantam-me a morte por esclarecer,
“Quem sabe o que está no fim dela”
Sinto uma espécie de longe, no acordar
De quem recorda junto ao mar,
Sobretudo sem saber de onde vem
A tristeza dos sonhos que se sonha
P’los fundos do mar.
Quem sabe o que está no fim dele,
Acaso algo que nem Deus permite
Que se saiba,
Talvez o sonho do mar, seja
No fundo, o meu pensamento.
Jorge Santos (01/2013)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4854 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Fantasia | O Licórnio | 0 | 3.448 | 12/16/2010 - 21:16 | Português | |
Poesia/Geral | Cheiro a beijo | 0 | 3.447 | 12/16/2010 - 21:12 | Português | |
Poesia/Geral | Viagem sem retorno | 0 | 2.950 | 12/16/2010 - 21:05 | Português | |
Poesia/Geral | Pouco m'importa | 0 | 3.483 | 12/16/2010 - 21:03 | Português | |
Poesia/Fantasia | Navio fantasma | 0 | 4.419 | 12/16/2010 - 21:00 | Português | |
Poesia/Geral | Lilith | 0 | 3.383 | 12/16/2010 - 20:59 | Português | |
Poesia/Intervenção | Canção do pão | 0 | 3.168 | 12/16/2010 - 20:54 | Português | |
Poesia/Geral | O último poema | 0 | 3.645 | 12/16/2010 - 20:52 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | barbearia | 0 | 10.143 | 11/19/2010 - 18:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | assim assim... | 0 | 11.212 | 11/19/2010 - 18:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | Morcegario | 0 | 8.171 | 11/19/2010 - 18:24 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | o corvo (poe) tradução livre | 0 | 28.114 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | Asas d' | 0 | 8.542 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | O homem fronha | 0 | 5.297 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | Da paixão | 0 | 10.731 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Parle-moi | 0 | 5.080 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | Vega | 0 | 6.175 | 11/19/2010 - 18:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | os míseros não têm mando | 0 | 4.628 | 11/19/2010 - 18:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Da Paixão | 0 | 2.028 | 11/19/2010 - 18:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Do tempo cego | 0 | 4.526 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Sophya | 0 | 6.062 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Adverso ou controverso | 0 | 6.840 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Parle-moi | 0 | 7.603 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Volto já | 0 | 4.207 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | A minha Pátria | 0 | 27.164 | 11/19/2010 - 18:18 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Nada é tão profundo e
Nada é tão profundo e desmedido,
Porventura a vontade de me afundar
Sinto uma espécie de longe,
Sinto uma espécie de longe, no acordar
De quem recorda junto ao mar,
Sobretudo sem saber de onde vem
A tristeza