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VERTIGEM URBANA
AUTOR: Mirandulina
1ª PARTE
Era uma vez, uma viagem em balão, como a do livro de Júlio Verne, só que já lá vão muitos mais do que oitenta dias. Decorreram muitos anos desde que o ser humano iniciou a sua própria demolição.
Não. Num balão vê-se o mundo de cima e por isso, as coisas, não ameaçam querer cair a todo o instante em cima de nós. Não, não é esse o caso.
Era uma vez, uma viagem de avião, daqueles de grande porte, que apesar de toda a tecnologia, estão sem suporte no ar, oscilam, tremem e descem ou sobem, a planar aparentemente. Esta, talvez pudesse ser uma boa imagem, se não houvesse a característica, comum ao balão, de ver o mundo de cima e não de baixo como as formigas, com a agravante de que pairam “poeticamente” sobre as nuvens, e, naquilo de que quero falar dificilmente entra poesia dessa com borboletas esvoaçantes…sol cálido…passarinhos a fazerem os ninhos… É mais como a trágico-comédia ou sátira do absurdo quotidiano.
Era uma vez… Havia um marinheiro que vivia no alto-mar e que por tal, para ele o desequilíbrio, passara a ser a constante do seu estado.
Até podia ser. Mas não é bem isso.
O dito, marinheiro, depois de muito vomitar e temer a ausência de terra firme, habituou-se ao constante bamboleio do barco, e, somente fica assustado nos dias de tempestade.
Não. Nesta situação que quero descrever, até existe algo de habituação, mas o enjoo e o medo são teimosos.
Então, como dizer que se flutua com os pés em terra firme?
Tudo em em redor é inconsistente.
Objectos quase fantasma.
O mundo parece virtual, desmaterializado.
Pura física quântica?
(CONTINUA...)
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